A Comunicação é o que Chega - Por Reinaldo Passadori
Vivemos em uma época em que a comunicação interpessoal se faz necessária cada vez mais não apenas como um requinte de evolução pessoal, mas como uma competência básica que torna um profissional mais completo
Não basta falar, é preciso se comunicar. Quem deseja de fato se comunicar precisa ter a compreensão de que cada um de nós processa as informações de maneira distinta e diferente. Isso acontece porque há os limites naturais da própria linguagem, gramática e vocabulário, além disso, o tom de voz que pode ser agressivo, suave, malicioso ou irônico, mesclado com o olhar e a expressão facial que pode gerar inúmeras interpretações no interlocutor. Mais do que isso, cada um de nós possui um conjunto de filtro que podem ser representados da seguinte forma:
Imagine-se envolvido por uma bolha e essa bolha é amarela. Ela contém todas as suas memórias, experiências, sensações, valores, crenças, habilidade, talentos e outras características. Imagina também outra bolha, só que essa feita na cor azul e outra verde e outra cor de abóbora. Observe que cada uma dessas bolhas envolve alguém que a possui e enxerga o mundo através dessa cor que o envolve. A pergunta é: Qual é a cor verdadeira?
O indivíduo que contém a bolha azul logo dirá:
- É a minha a verdadeira, mas logo ouvirá o dono da cor amarela dizendo: Você é louco? Não vê que a cor certa é essa? Ela contém toda a verdade... e, assim podemos concluir que todos defendem vigorosamente serem os possuidores de suas verdades. E na verdade todos estão com a verdade.
A grande questão e talvez o maior desafio é justamente esse. Como uma pessoa envolta por uma bolha azul (azul-verdade) poderá se relacionar com um amarelo-verdade ou verde-verdade ou marrom-verdade?
Por falar em verdade e imaginação, poderíamos imaginar alguém muito especial dizendo num tom grave, suave e sonoro: Que só se comunicará de fato, quem tiver flexibilidade para que sua cor de bolha receba um pouco da cor da bolha do outro e, descobrir algo fascinante: a possibilidade do entendimento.
Essa flexibilidade também pode ser chamada de tolerância, paciência, amor ao próximo, empatia, bom senso, compreensão, boa vontade, bom humor, calma e inteligência emocional. O mais curioso disso tudo é que todos temos em potencial essas características em nossas bolhas.
Esteja atento porque vivemos em uma época em que a comunicação interpessoal se faz necessária cada vez mais não apenas como um requinte de evolução pessoal, mas como uma competência básica que torna um profissional mais completo.
Reinaldo Passadori é diretor-presidente do Instituto Reinaldo Passadori e autor do livro Comunicação Essencial - Estratégias eficazes para encantar seus ouvintes, Editora Gente - www.reinaldopassadori.com.br
Reflita! Pense em todas as possibilidades! Comunique-se!
Aprendemos todos juntos!
Com o carinho de sempre, Leila
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