... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Refletindo...






Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois. A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. E o mais independente também. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. 


Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.



Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.

É ficar conversando sem trocar palavras, é receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.Não é sentir nem sentir contra...Nem sentir para...Nem sentir por...Nem sentir pelo...Afinidade é sentir com.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber... É mais calar do que falar, ou, quando falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.

É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram, foram apenas oportunidades dadas pela vida.

[Artur da Távola]



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Fragmentos Poéticos...





Aquilo que está escrito no coração
não necessita de agendas
porque a gente não esquece. 
O que a memória ama fica eterno.
Rubem Alves


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fragmentos Poéticos...








O meu mundo não é como o dos outros, 
quero demais, exijo demais; 
há em mim uma sede de infinito, 
uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, 
pois estou longe de ser uma pessoa; 
sou antes uma exaltada, 
com uma alma intensa, violenta, atormentada, 
uma alma que não se sente bem onde está, 
que tem saudade… sei lá de quê!

Florbela Espanca