... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Espaço Cinema



O jardineiro fiel



Coube ao diretor paulistano de Cidade de Deus levar às telas a adaptação do polêmico livro homônimo de John le Carré. Em sua primeira produção estrangeira, Meirelles mergulha fundo na investigação que leva o diplomata inglês Justin Quayle (Ralph Fiennes) a esclarecer, no Quênia, o misterioso assassinato de sua mulher, Tessa (Rachel Weisz, premiada com o Oscar). Tessa era uma ativista política e andava às voltas com uma denúncia estarrecedora: a manipulação das indústrias farmacêuticas para testar drogas experimentais em africanos portadores do vírus HIV. O filme é uma poesia de imagens, de texto e de gestos! Baseado no livro de John Le Carré, O Jardineiro Fiel foi dirigido por Fernando Meirelles, depois ter sido recusado por Mike Newell entretido com as filmagens de Harry Potter e o Cálice de Fogo. Ralph Fiennes (em atuação impecável) é Justin, um diplomata inglês, casado com Tessa (Rachel Weisz). Militante de causas humanitárias, Tessa se envolve com os problemas da comunidade queniana e descobre que indústrias farmacêuticas estão testando um novo remédio nos pobres da região. De um lado, conhecemos voluntários preocupados em cuidar de um povo tão sofrido. De outro lado, conhecemos alguns poderosos com total descaso pela vida humana. Durante o filme vamos descobrindo mais elementos de uma trama, onde todos são suspeitos e, muitos, culpados. A direção é fabulosa! Um filme que poderia ser puramente policial é uma obra poética regada com cenas da natureza africana e com situações dramáticas do povo. Muitas vezes, olhamos para onde os olhos de Justin nos guiam, quando o próprio ator conduz a câmera. É um filme lindo e delicado! Que traz à nossa vista o abandono do continente africano. Mais uma vez, Meirelles acerta e nos faz sair do cinema com o coração apertado e a mente ativa.

Fonte: http://www.fontedesign.com.br/blog/archives/2005_11.html

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