... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Refletindo...

"Muitas vezes, pra se chegar ao coração, não é preciso tocar os lábios, pois os olhos se encarregam de todo o processo interior de sentir o verdadeiro amor!"

Leilah

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dia Mundial do Pensamento - 22 de Fevereiro


O pensamento
(Cidade Negra)

Você precisa saber o que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender a força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Pensamento é um momento que nos leva a emoção
Pensamento positivo que faz bem ao coração
O mal não, o mal não, o mal não...

Sendo que para você chegar terá que atravessar
A fronteira do pensar, a fronteira do pensar;
E o pensamento é o fundamento
Eu ganho a vida sem sair do lugar

Eu fui para o Japão com a força do pensar
Passei pelas ruínas e parei no Canadá
Subi no Himalaia pra do alto cantar
Boa imaginação que faz você viajar

Estou sem lenço e o documento
Meu passaporte é visto em todo o lugar
Acorda meu Brasil pro lado bom do pensar
Detone o pesadelo, pois o bom ainda virá...

Você precisa saber o que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender a força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Custe o tempo que custar, esse dia virá
Nunca pense em desistir, não
Te aconselho a prosseguir
O tempo voa rapaz, pegue seu sonho rapaz
A melhor hora e o momento é você quem faz
Recito em poesias palavras de um Rei:
- Faça por onde, que eu te ajudarei.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Espaço Filosófico...


COZINHA
por Rubem Alves

Qual é o lugar mais importante da sua casa?

Eu acho que essa é uma boa pergunta para início de uma sessão de psicanálise. Porque quando a gente revela qual é o lugar mais importante da casa, a gente revela também o lugar preferido da alma.

Nas Minas Gerais onde nasci o lugar mais importante era a cozinha. Não era o mais chique e nem o mais arrumado. Lugar chique e arrumado era a sala de visitas, com bibelôs, retratos ovais nas paredes, espelhos e tapetes no chão.

Na sala de visitas as crianças se comportavam bem, era só sorrisos e todos usavam máscaras. Na cozinha era diferente: a gente era a gente mesmo, fogo, fome e alegria.

"Seria tão bom, como já foi...", diz a Adélia. A alma mineira vive de saudade. Tenho saudade do que já foi as velhas cozinhas de Minas, com seus fogões de lenha, cascas de laranja secas, penduradas, para acender o fogo, bule de café sobre a chapa, lenha crepitando no fogo, o cheiro bom da fumaça, rostos vermelhos.

Minha alma tem saudades dessas cozinhas antigas...
Fogo de fogão de lenha é diferente de todos os demais fogos.
Veja o fogo de uma vela acesa sobre uma mesa.
É fogo fácil. Basta encostar um fósforo aceso no pavio da vela para que ela se acenda. Não é preciso nem arte nem ciência. Até uma criança sabe.
Só precisa um cuidado: deixar fechadas as janelas para que um vento súbito não apague a chama. O fogo do fogão é outra coisa.

Bachelard notou a diferença: "A vela queima só. Não precisa de auxílio.
A chama solitária tem uma personalidade onírica diferente da do fogo na lareira. O homem, diante de um fogo prolixo pode ajudar a lenha a queimar, coloca uma acha suplementar no tempo devido.
O homem que sabe se aquecer mantém uma atitude de Prometeu. Daí seu orgulho de atiçador perfeito..." Fogo de lareira é igual ao fogo do fogão de lenha. Antigamente não havia lareiras em nossas casas.

O que havia era o fogo do fogão de lenha que era, a um tempo, fogo de lareira e fogo de cozinhar.
As pessoas da cidade, que só conhecem a chama dos fogões a gás, ignoram a arte que está por detrás de um fogão de lenha aceso. Se os paus grossos, os paus finos e os gravetos não forem colocados de forma certa, o fogo não pega. Isso exige ciência.
E depois de aceso o fogo é preciso estar atento. É preciso colocar a acha suplementar, do tamanho certo, no lugar certo.

Quem acende o fogo do fogão de lenha tem de ser também um atiçador.
O fogão de lenha nos faz voltar "às residências de outrora, as residências abandonadas mas que são, em nossos devaneios, fielmente habitadas" (Bachelard).
Exupèry, no tempo em que os pilotos só podiam se orientar pelos fogos dos céus e os fogos da terra, conta de sua emoção solitária no céu escuro, ao vislumbrar, no meio da escuridão da terra, pequenas luzes: em algum lugar o fogo estava aceso e pessoas se aqueciam ao seu redor.
Já se disse que o homem surgiu quando a primeira canção foi cantada. Mas eu imagino que a primeira canção foi cantada ao redor do fogo, todos juntos se aquecendo do frio e se protegendo contra as feras.
Antes da canção, o fogo. Um fogo aceso é um sacramento de comunhão solitária. Solitária porque a chama que crepita no fogão desperta sonhos que são só nossos.

Mas os sonhos solitários se tornam comunhão quando se aquece e come.
Nas casas de Minas a cozinha ficava no fim da casa. Ficava no fim não por ser menos importante mas para ser protegida da presença de intrusos. Cozinha era intimidade. E também para ficar mais próxima do outro lugar de sonhos, a horta-jardim. Pois os jardins ficavam atrás. Lá estavam os manacás, o jasmim do imperador, as jabuticabeiras, laranjeiras e hortaliças.

Era fácil sair da cozinha para colher xuxús, quiabo, abobrinhas, salsa, cebolinha, tomatinhos vermelhos, hortelã e, nas noites frias, folhas de laranjeira para fazer chá.
Ah! Como a arquitetura seria diferente se os arquitetos conhecessem também os mistérios da alma!
Se Niemeyer tivesse feito terapia, Brasília seria outra. Brasília é arquitetura de arquitetos sem alma. Se eu fosse arquiteto minhas casas seriam planejadas em torno da cozinha. Das coisas boas que encontrei nos Estados Unidos nos tempos em que lá vivi estava o jeito de fazer as casas: a sala de estar, a sala de jantar, os livros, a escrivaninha, o aparelho de som, o jardim, todos integrados num enorme espaço integrado na cozinha.

Todos podiam participar do ritual de cozinhar, enquanto ouviam música e conversavam. O ato de cozinhar, assim, era parte da convivência de família e amigos, e não apenas o ato de comer.

Eu acho que nosso costume de fazer cozinhas isoladas do resto da casa é uma reminiscência dos tempos em que elas eram lugar de cozinheiras negras escravas, enquanto as sinhás e sinhazinhas se dedicavam, em lugares mais limpos, a atividades próprias de dondocas como o ponto de cruz, o frivolité, o crivo, a pintura e a música.

Se alguém me dissesse, arquiteto, que o seu desejo era uma cozinha funcional e prática, eu imediatamente compreenderia que nossos sonhos não combinavam, delicadamente me despediria e lhes passaria o cartão de visitas de um arquiteto sem memórias de cozinhas de Minas.

As cozinhas de fogão de lenha não resistiram ao fascínio do progresso. As donas de casa, em Minas, por medo de serem consideradas pobres, dotaram suas casas de modernas cozinhas funcionais, onde o limpíssimo e apagado fogão à gás tomou o lugar do velho fogão de lenha.

As cozinhas, agora, são extensões da sala de visitas. Mas isto é só para enganar. A alma delas continua a morar nas cozinhas velhas, agora transferidas para o quintal, onde a vida é como sempre foi. Lá é tão bom, porque é como já foi.

Eu gostaria de ser muitas coisas que não tive tempo e competência para ser. A vida é curta e as artes são muitas.
Gostaria de ser pianista, jardineiro, artista de ferro e vidro - talvez monge. E gostaria de ter sido um cozinheiro. Babette. Tita.

Meu pai adorava cozinhar. Eu me lembro dele preparando os peixes, cuidadosamente puxando a linha que percorre o corpo dos papa-terras, curimbas, para que não ficassem com gosto de terra. E me lembro do seu rosto iluminado ao trazer para a mesa o peixe assado no forno.

Faz tempo, num espaço meu, eu gostava de reunir casais amigos uma vez por mês para cozinhar. Não os convidava para jantar. Convidava para cozinhar. A festa começava cedo, lá pelas seis da tarde.

E todos se punham a trabalhar, descascando cebola, cortando tomates, preparando as carnes.
Dizia Guimarães Rosa: "a coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia." Comer é a chegada. Passa rápido. Mas a travessia é longa. Era na travessia que estava o nosso maior prazer.
A gente ia cozinhando, bebericando, beliscando petiscos, rindo, conversando. Ao final, lá pelas onze, a gente comia.
Naqueles tempos o que já tinha sido voltava a ser. A gente era feliz.

Sinto-me feliz cozinhando.
Não sou cozinheiro.
Preparo pratos simples.
Gosto de inventar.
O que mais gosto de fazer são as sopas.
Vaca atolada, sopa de fubá, sopa de abóbora com maracujá, sopa de beringela, sopa da mandioquinha com manga, sopa de coentro...
Você já ouviu falar em sopa de coentro?
É sopa de portugueses pobres, deliciosa, com muito azeite e pão torrado.
A sopa desce quente e, chegando no estômago, confirma...A culinária leva a gente bem próximo das feiticeiras.
Como a Babette (A festa de Babette) e a Tita (Como água para chocolate)... (Correio Popular, Caderno C, 19/03/2000.)


Fonte: site oficial do autor http://www.rubemalves.com.br/



Refletindo...

"Nâo extingua sua inspiração e sua imaginação;
não se torne o escravo do seu modelo."

Vincent Van Gogh

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fragmentos Poéticos...


Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Mário Quintana


Refletindo...


"Há tanta suavidade em nada dizer

E tudo se entender."

Fernando Pessoa

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Para Refletir...


“ Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças.

Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera. ”

Mahatma Gandhi

Espaço by Música



Boa Sorte / Good Luck

Vanessa Da Mata feat. Ben Harper

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That's it
There is no way
It's over, Good luck

I have nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won't change

Everything you want to give me
It too much
It's heavy
There is no peace

All you want from me
Isn't real
Expectations

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha

Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who poisoned you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
so many special people in the world in the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar /

Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais/ isn't real
Expectativas / Expectations
Desleais

Now we're Falling into the night
Um bom encontro é de dois



fonte: site oficial - http://www.vanessadamata.com.br/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Comemore-se ...


Por Paulo Roberto Gaefke


"Os grandes navegadores devem sua reputação
aos temporais e tempestades."
Epícuro

Para o mar agitado, uma bóia,
para os andares mais altos uma escada,
para o engessado, um par de muletas,
para a piscina, trampolim,
para a vida plena, motivação.

Motivação é o combustível dos fortes,
daqueles que determinaram a vitória,
seja em que campo for, e não desistem,
mesmo com o sol intenso,
com o frio que queima,
mesmo diante da montanha mais alta,
porque sabem que basta seguir em frente,
dar sempre um passo adiante,
para vencê-lá.

Por isso,
nas pequenas vitórias do dia,
faça uma comemoração interior,
vibre com um abraço sincero,
com um beijo demorado,
com uma nota boa na escola,
com um obrigado bem merecido,
com a esmola bem ofertada,
com a ajuda que você pode dar,
com a esperança que você levou,
com o ombro amigo que
pode oferecer.

Vibre,
comemore com o nascer do dia,
você acordou e isso significa estar vivo,
Deus ainda acredita em você,
e estar vivo significa poder mudar:
o que estava errado,
o que estava incomodando,
pagar o que estava devendo,
e trabalhar mais um pouco,
para você, para a sua família,
para o mundo, que sem você,
no mínimo,
seria menos interessante,
porque você é especial demais,
e só por você estar aqui,
já vibramos com alegria.
Por isso, vibre, comemore-se,
beba um copo de água em
sua homenagem,
e siga em frente,
que a motivação é VOCÊ!

Eu acredito em você.


Felicidades!