... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Espaço by Música



Às vezes, é preciso ver muitas coisas, muitas das quais nem se consegue imaginar para que se possa ver além! Leilah


TRILHA SONORA DO FILME AVATAR

I SEE YOU

Leona Lewis


I see you

I see you

Walking through a dream

I see you

My light in darkness breathing hope of new life

Now I live through you and you through me

Enchanting

I pray in my heart that this dream never ends

I see me through your eyes

Living through life flying high

Your life shines the way into paradise

So I offer my life as a sacrifice

I live through your love

You teach me how to see

All that?s beautiful

My senses touch your word I never pictured

Now I give my hope to you

I surrender

I pray in my heart that this world never ends

I see me through your eyes

Living through life flying high

Your love shines the way into paradise

So I offer my life

I offer my love, for you

When my heart was never open

(and my spirit never free)

To the world that you have shown me

But my eyes could not division

All the colours of love and of life ever more

Evermore

(I see me through your eyes)

I see me through your eyes

(Living through life flying high)

Flying high

Your love shines the way into paradise

So I offer my life as a sacrifice

And live through your love

And live through your life

I see you

I see you

Tradução: João Vitor Macarini e Gui Spiralling.

[Eu vejo você]

Eu vejo você

Eu vejo você

Andando em um sonho

Eu vejo você

A minha luz nas trevas respirando

a esperança de uma nova vida

Agora eu vivo através de você e

você através de mim

Encantada

Eu rezo em meu coração

para que esse sonho nunca acabe

Eu me vejo através dos seus olhos

Vivendo a vida voando alto

A sua vida ilumina o meu caminho para o paraíso

Então eu ofereço a minha vida como sacrifício

Eu vivo pelo seu amor

Você me ensina como enxergar

Tudo que é bonito

Os meus sentidos tocam suas palavras

que eu nunca imaginei

Agora dou a minha esperança para você

Eu me rendo

Peço em meu coração para que

este mundo nunca termine

Eu me vejo através dos seus olhos

Vivendo a vida voando alto

A sua vida ilumina o meu caminho para o paraíso

Então eu ofereço a minha vida como sacrifício

Eu vivo pelo seu amor

Quando o meu coração não estava aberto

(e o meu espírito nunca livre)

Para o mundo que você me mostrou

Mas os meus olhos não podiam dividir

Todas as cores do amor e

da vida cada vez mais

Cada vez mais

(Eu me vejo através dos seus olhos)

Eu me vejo através dos seus olhos

(Vivendo a vida voando alto)

Voando alto

A sua vida ilumina o meu caminho para o paraíso

Então eu ofereço a minha vida como sacrifício

Eu vivo pelo seu amor

E vivo pela sua vida

Eu vejo você

Eu vejo você


Fontes:

www.vagalume.com.br

www.youtube.com







Espaço Cinema



Há vinte e cinco anos James Cameron lançou “O Exterminador do Futuro”, um filme que marcou época e apresentou uma nova forma de filme de ação. Sete anos depois, Cameron revolucionou os efeitos especiais com “O Exterminador do Futuro 2”: os efeitos realizados com o T- 1000 eram fascinantes. E há doze anos lançou “Titanic”, até hoje um dos mais caros filmes, mas também o de maior bilheteria, vencedor de onze Oscars.

E desde então Cameron vem aplicando dinheiro e tecnologia para produzir aquele que pretende ser mais um marco na história do cinema: “Avatar”. Filmado todo em 3D, ou seja, captando as imagens e digitalizando-as automaticamente, podendo fazer diretamente a interação entre efeitos especiais e atores.

Cameron disse o seguinte: “(a filmagem em 3D) é a forma de criação pura em que se você quiser mover uma árvore ou uma montanha ou o céu ou mudar o tempo do dia, você tem completo controle sobre os elementos.” encomendou a criação de novas câmeras para conseguir filmar seu mundo inovador, repleto de criaturas fantásticas e cenários de cair o queixo, feitos com o que há de melhor na computação gráfica.

O filme terá toda uma linha de brinquedos da Mattel e um game criado pela Ubisoft. Todos estarão integrados, tendo Cameron utilizado alguns designs da Ubisoft em seu filme. O elenco conta com nomes como Sigourney Weaver, Sam Worthington e Zoe Saldaña.

O filme conta uma história futurista em que os humanos tentam explorar o planeta Pandora, habitado pelos Na’vi, que são uma raça meio humanóide, mas bastante estranhos. Na verdade eles são basicamente a Mística dos X-Men (humanóides azuis e com olhos amarelos) com rabo.

Os humanos escolhem um soldado paraplégico para dar início à exploração, mas dessa vez de uma forma diferente da usual. Através de uma nova tecnologia, eles constroem um avatar misturando o DNA humano e extraterrestre e transportam o soldado para a mente deste ser. A partir daí, vem muita aventura, imagens espetaculares e romance, como não poderia faltar.

Apesar de toda a parafernália tecnológica, Avatar traz muitos elementos do velho e bom cinema. Um mérito do visionário Cameron, que não morde a mão que o alimentou nesses anos todos. Os personagens da trama, do heróico Jake Sully (Sam Worthington) a Grace (Sigourney Weaver), uma cientista e pesquisadora do planeta, são desenvolvidos de maneira a sustentar a rede de conflitos - e efeitos - que permeiam a produção, regra básica do bom cinema.

O roteiro - ganância do homem versus a harmonia da natureza - já foi abordado inúmeras vezes nas telonas, em muitos casos com mais consistência e menos clichês, como em Princesa Mononoke, um clássico do animador japonês Hayao Miyazaki e que, não por acaso, guarda inúmeras semelhanças com essa obra de Cameron.

Portanto, Cameron inova na apresentação (em 3D), não na fórmula. Virá daí seu sucesso. No fato de amalgamar o velho com o novo, o passado com o futuro, o conforto do que se conhece com o desejo do desbravamento de um território ainda inóspito, mas muito instigante.

Avatar causa estranheza em um primeiro momento? Sim. É uma arte questionável? Muito. Mas Hollywood sempre foi assim - até nisso Cameron está sendo previsível, convencional, ao quebrar conceitos para construir seu divisor de águas.

Basta resgatar algumas críticas feitas no passado sobre essas produções que hoje são tratadas como clássicos absolutos. Laranja Mecânica e 2001 - Uma Odisséia no Espaço foram considerados de mau gosto pela grande parte dos críticos. Barry Lyndon, hoje considerado um dos melhores filmes de Stanley Kubrick, foi massacrado e configurou-se em um fracasso. ...E o Vento Levou chegou a ser boicotado por grande parte dos jornalistas, por ser o primeiro filme a promover uma junket (sessão de entrevistas com atores e realizadores de uma determinada produção).

Mas acredito que precisamos sonhar, sonhar com o objetivo de tornar realidade, com determinação e persistência, fé e coragem, amor e paciência, talvez possamos concretizar mais ações em 2010!

Vale a pena conferir a produção em 3D, e tire você suas conclusões!

Bom filme!

Com o carinho de sempre,

Leilah.


Fonte: coletânea de pesquisa em cinema em vários sites e bloggers sobre o assunto.



quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Reflexões...



Nossos Contrários
Paulo Roberto Gaefke

Quando a serenidade se vai, o desespero toma conta.
Quando a paciência deixa de existir, a ira se torna conselheira.
Quando o amor não resiste, o ódio se instala, seca a alma.
Quando a gentileza não aparece, as disputas se fortalecem.
Quando todos querem ter razão, a guerra é a única saída.
Quando a preguiça é mais forte, o trabalho se perde.
Quando a boca se abre para reclamar, deixamos de fazer o que deve ser feito.
Contrários que convivem em nós, somos da paz, mas brigamos por nada, somos da justiça, e enforcamos alguns deveres, somos da fraternidade do amor, e por vezes desprezamos nossos semelhantes, somos luz, e muitas vezes andamos nas trevas.
Queremos tanto a felicidade, que as vezes causamos a infelicidade de outros.
Sonhamos com o relacionamento perfeito, e brigamos por quase nada...
Nossos contrários nos aproximam do que precisamos transformar, é o nosso espelho da alma mostrando o que precisamos melhorar.
Infelizmente, nosso orgulho às vezes nos cega, e o que pensamos ser uma qualidade, é o nosso maior defeito, é o que nos impede de caminhar, de prosperar e de conquistar.
Não tenha medo de mudar! Comece pelo mais simples; sorria mais, aborreça-se menos, contente-se com o que lhe chega ás mãos, agradeça mais.
Não leve nem a vida, nem as pessoas tão a sério, apenas faça bem feito, para ter a consciência tranquila de ter dado o seu melhor.
"O mundo é sementeira; colhe-se aqui o que foi plantado.
Que semente você tem espalhado pelo chão da sua vida?"
Espero que você tenha plantado Amor pois, com certeza, colherá Felicidade!



Refletindo...2009



Valorize sempre os pequenos atos porque eles somente brotam nos grandes corações.

Nunca deixe de amar aqueles que lhe são queridos, pois são jóias que Deus colocou para enriquecer sua vida!!!

Pois é!!! 2009 praticamente acabou, daqui a pouco, jogue fora o calendário velho, mas não se esqueça de jogar com ele todas as mágoas, foi um ano que acertamos em algumas decisões, mais escorregamos em outras.

Valorize a vida pois é através dela que um dia verá a face de Deus.

Em 2010, procuremos renovar nossa mente, colocando o amor e a caridade em primeiro plano.

Desejo que em sua vida as bençãos de Deus sejam abundantes!!!

Leonardo, SP.


mensagem recebida do meu amigo Léo, dez/2009, com carinho Leilah


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Reflexões...


SORRISO DE NATAL

Por Luiz Guerra Correa

Percebi um sorriso diferente dos lábios das crianças.

Passei com meu carro e ao lado ela sorria, acenando efusiva para um Papai Noel que passava pela rua. Sua mãe lhe segurava o vestido para que não caísse do carro.

Logo adiante à entrada de um Shopping, de mãos dadas com seus pais, duas meninas com tranças, ricamente ornadas pela sua mãe, pulavam em passos desconexos, que espelhavam a ânsia da alma, que cantava alegremente diante da possibilidade de vislumbrar o brilho das lojas finamente decoradas. Decoradas com àquelas árvores de natal, brilhando flocos de neve (num País tropical), e claro o Papai Noel distribuindo balas e cartões da Loja mais próxima.

Mais a frente enquanto seguia para minha casa, um garoto saia da Loja com um belo triciclo. Ele olhava para todos os lados, pedindo atenção dos transeuntes, para sua nova aquisição, seu novo brinquedo. Nada poderia conter o riso largo daquela angelitude.

No som de meu carro saia uma bela música do conjunto Genesis (nome propício para a época), com a bela voz de Peter Gabriel, que amealhado pelas cenas que vislumbrava me remeteram, para o 1º presente de natal. Mas também me lembrei do nascimento de meu irmão.

Eu tinha 6 anos de idade e minha mãe estava gestando a grande figura. Meus pais nos falavam que teríamos um novo irmãozinho ou irmãzinha, pois naquela época não havia ressonância para saber-se o sexo da criança, mas logo após o nascimento, evidentemente percebemos nosso irmãozinho Agenor.

Como não entediamos como era este princípio maravilhoso da natividade (havia também minha Irmã Katia com 5 anos), meu Pai e Minha Mãe, diziam que nosso irmãozinho viria através da cegonha. Nas noites antes de dormir, eu ficava tilintando na cama, olhando para pequena réstia de luz da Lua que passava pela janela de madeira e pensando como uma cegonha poderia trazer em seu bico nosso irmãozinho. Minha mente inocente vibrava com as dúvidas que surgiam, mas claro também o fato de voar, ainda estava fresco na minha mente que a pouco encarnada, mas já dando seus passos definitivos para o esquecimento do astral.

Minha mente também viajava e ficava imaginando de qual fôrma a cegonha pegaria meu irmão, e de sua origem. De onde viria? Acima das nuvens? Mas acima das nuvens só temos o céu, não há sustentação, enfim a mente de uma criança ainda guarda a ingenuidade, mesmo que tenhamos praticado atos inglórios em outras encarnações.

Cruzando uma das ruas de nossa bela Curitiba, no sinaleiro percebi duas crianças, pedindo esmolas, mas uma delas em espacial, com seus 6 ou 7 anos, me chamou a atenção pelo semblante angélico de olhos azuis e cabelos louros, completando em seu conjunto uma bela figura. Corria de um lado a outro na avenida, por entre os carros, batendo aos vidros e pedindo algumas moedas. Claro que sabemos toda a origem desta celeuma terrestre e das desigualdades sociais, que provocam o antagonismo das crianças felizes e das crianças esmoleiras, assim como dos antagonismos da sociedade como um todo.

Àquela criança parecia alheia a tudo que ocorria em sua volta, talvez não percebesse a ansiedade do Natal, pois assim me pareceu. Seu semblante não era deste mundo, pois muita energia sorvia em luz maravilhosa. Não conseguia vê-la na condição em que se encontrava, talvez ela não era deste mundo e não tinha TV em casa, para saber o que é Papai Noel.

Jesus desceu a este mundo depois de um esforço hercúleo para adaptar sua alma quase tênue a esta densidade; alijou-se da alegria das esferas, para ter a alegria de contaminar o ser humano (que de humano não tem nada), com a energia AMOR mesmo sabendo que poucos seriam os escolhidos para as núpcias.

Não caiu a ficha ainda de que não somos deste mundo, que não temos harmonia; que não entendemos o Natal, como espírito de nascimento; que devemos morrer para nascer, que minha alma é eterna; que meu doce pode ser confeccionado a cada dia em purificação, mas conseguimos apenas confeccionar o fel de massa pútrida.

Ontem várias pessoas, me desejavam um feliz Natal e Boas festas.

Pergunto-me festejar o que?

Ñ A fome do planeta?

Ñ A corrupção desenfreada em todo o mundo?

Ñ A destruição consciente de nossa casa emitindo gases malignos, que aquecem o planeta e lhe tiram o ar puro e reconfortador?

Ñ As medidas que não foram acordadas em Copenhagen, pois não se chegou a um acordo sobre os impostos, investimentos que os empresário não pretendem fazer, em detrimento da ganância?

Ñ A ausência neste banquete dos pingüins e ursos polares que estão derretendo junto com as geleiras?

O que devemos festejar então?

Não me furte da alegria juvenil

Não me encante com a serpente

Não faça um ser integrante e demente

Não ponha minha cabeça na TV

Não fira as feridas já laceradas.

Não me chame para o baile, pois não teremos luz

Não me acalme, pois ainda quero vociferar, ainda quero chorar

Não me chame de neném, pois já encarno e desencarno a milhares de anos.

Não me obrigue a secar minhas lágrimas, com as sedas

Não me obrigue a fechar os olhos para as almas esfomeadas

Não me obrigue a cortar mais uma árvore

Não me despeje do meu lar para construir um shopping Center.

Não quero tomar coca cola, mas sim beber o líquido cristalino, natalino.

Não me diga para parar a prece antes do nirvana, para comprar um tênis Nike

Não me peça para atenuar as penas dos corruptos, ou aliar-me a ele, pois novas regras se impõem

Não, não vou chorar minha ansiedade por uma cidade humanizada, só quero sair e dar um abraço fraterno na amparada.

Não me conte àquela piada, pois não consigo sorrir diante de tanta idiossincrasia.

Não sou deste mundo, mas infelizmente não posso ainda ir para Passárgada, pois tenho que ficar e cumprir o acordado.

Peço a Deus por uma prece!


Mensagem recebida do meu amigo Luiz Guerra Correa, fica a Reflexão neste momento de Renovação, com o meu carinho de sempre,

Leilah



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Reflexões...

“Não deixe que a saudade sufoque

que a rotina acomode

que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e

acredite em você.

Gaste mais horas

realizando que sonhando,

fazendo que planejando,

vivendo que esperando,

porque, embora

quem quase morresse esteja vivo,

quem quase vive já morreu.”

Luiz Fernando Veríssimo



quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!



Quando o poder do amor superar o amor do poder o mundo conhecerá a paz.”

Jimmy Hendrix


Um Feliz Natal repleto de amor, saúde, paz e alegrias!

com carinho,

Leilah e Família


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Refletindo...



"O sorriso é o caminho mais curto entre duas pessoas."

Victor Borge


Você já sorriu para alguém hoje?!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Refletindo...



com o meu carinho de sempre,
Leilah

Refletindo...

”As pessoas costumam sofrer mais do que a situação exige.”

Roberto Shinyashiki


Refletindo...

"As nuvens mudam sempre de posição, mas são sempre nuvens no céu. Assim devemos ser todo dia, mutantes, porém, leais com o que pensamos e sonhamos; lembre-se, tudo se desmancha no ar, menos os pensamentos."

Paulo Baleki



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Espaço by Poesia



“Dentre todas as Almas já criadas -

Uma - foi minha escolha -

Quando Alma e Essência - se esvaírem -

E a Mentira - se for -


Quando o que é - e o que já foi - ao lado -

Intrínsecos - ficarem -

E o Drama efêmero do corpo -

Como Areia - escoar -


Quando as Fidalgas Faces se mostrarem -

E a Neblina - fundir-se -

Eis - entre as lápides de Barro -

O Átomo que eu quis!”


(Tradução: José Lira)


Emily Dickinson (Amherst, Massachusetts; Estados Unidos; 10 de Dezembro de 1830 - 15 de maio de 1886) foi uma poetisa americana.

Nasceu numa casa cujo nome era "The Homestead", construída pelos avós Samuel Fowler Dickinson e Lucretia Gunn Dickinson, no ano de 1813. Samuel Fowler era advogado e foi um dos principais fundadores do Amherst College. Era a segunda filha de Edward e Emily Norcross Dickinson.

Proveniente de uma família abastada, Emily teve formação escolar irrepreensível, chegando a cursar durante um ano o South Hadley Female Seminary. Abandonou o seminário após se recusar, publicamente, a declarar sua fé.

Quando findou os estudos, Emily retornou à casa dos pais para deles cuidar, juntamente com a irmã Lavínia que, como ela, nunca se casou.

Em torno de Emily, construiu-se o mito acerca de sua personalidade solitária. Tanto que a denominavam de a “Grande Reclusa”. É importante que se diga, que este comportamento de Emily coadunava-se com o modelo de conduta feminina que era apregoado no Massachusetts de Oitocentos.

Emily, em raros momentos, deixou sua vida reclusa, tanto que em toda sua vida, apenas fez viagens para a Filadélfia para tratar de problemas de visão, uma para Washington e Boston. Foi numa destas viagens que Emily conheceu dois homens que teriam marcada influência em sua vida e inspiração poética: Charles Wadsworth e Thomas Wentworth Higginson.

Quase tudo que se sabe sobre a vida de Emily Dickinson tem como fonte as correspondências que ela manteve com algumas pessoas. Nestas cartas, além de tecer comentários sobre o seu cotidiano, havia também alguns poemas.

Foi somente em torno do ano de 1858 que Emily deu início a confecção dos «fascicles» (livros manuscritos com suas composições) , produzidos e encadernados à mão.

É intensa a sua produção de 1860 até 1870, quando compôs centenas de poemas por ano. Em 1862, envia quatro poemas ao crítico Thomas Higginson que, não compreendendo inteiramente sua poesia, a desaconselha de publicá-los.

A partir de 1864, surpreendida por problemas de visão, arrefece um pouco o ritmo de sua escrita. Uma curiosidade na obra de Emily Dickinson é que apesar de ter escrito em torno de 1800 poemas e quase 1000 cartas, ela não chegou a publicar nenhum livro de versos, enquanto viveu. Os registros que se tem, é que apenas anonimamente, publicou alguns poemas.

Toda a sua obra foi editada postumamente, sendo reconhecida e aclamada pelos críticos.

Emily faleceu em 15 de maio de 1886 em Amherst, Massachusetts.

A edição crítica completa, organizada por Thomas H. Johnson, contando com 1775 poemas, ocorreu apenas em 1955, após seu acervo ter sido transferido para a Universidade de Harvard. Posteriormente acrescida de outros poemas, em 1999, surge outra edição, organizada por R. W. Franklin, com 1789 poemas.

Atualmente a casa, onde ela nasceu e viveu, "The Homestead" é aberta para visitação no período de Março a Dezembro.

Emily Dickinson, em toda sua vida, não publicou mais do que dez poemas, algumas vezes anonimamente, e teve sua numerosa obra reconhecida só após a morte. Sua vida discreta e misteriosa desafia até hoje os estudiosos de sua obra. Sua poesia possui uma liberdade sintática única, é densa e paradoxal como sua vida. Em sua enigmática literatura, criou um idioma poético próprio, desprezando as fórmulas ou a regularidade convencional.

Augusto de Campos, na tradução que preparou para a edição de 2007, publicada pela Unicamp, observa: “Cruzam-se em sua poesia os traços de um panteísmo espiritualizado, de uma solidão-solitude, ora serena ora desesperada, e de uma visão abismal do universo e do ser humano. Micro e macrocosmo compactados em aforismos poéticos".


Fontes:

http://pt.wikipedia.org

http://www.releituras.com/

http://www.algumapoesia.com.br/

http://www.germinaliteratura.com.br/

http://www.ibilce.unesp.br/


Reflexões



Edjane Leite

Aracajú / SE

Desde sua adolescência, vem se interessando pela arte, como forma de expressar os seus sentimentos e o amor, seja ela na pintura, escultura ou fotografia. Esses fatores a levaram-na a buscar outros rumos como: expressão e liberdade, o ser iluminado (aquele ser bom que possa transmitir alguma mensagem de otimismo), o papel da mulher na sociedade sergipana, essas são as características da sua pintura e escultura abstrata informal, que defende as formas livres e busca o lirismo no ritmo estabelecido pelo jogo cromático e especial.

Fonte: http://www.domanicultural.com.br/


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Espaço by Música



Você não me ensinou a te esquecer
Compositor(es): Fernando Mendes / José Wilson / Lucas
Por Caetano Veloso

Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar

E nesse desespero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar



Fonte: http://vagalume.uol.com.br/
e www.youtube.com


Refletindo

"A alma deveria sempre ficar entreaberta,

pronta para acolher a experiência extasiante."

Emily Dickinson