... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Espaço Cinema



Há vinte e cinco anos James Cameron lançou “O Exterminador do Futuro”, um filme que marcou época e apresentou uma nova forma de filme de ação. Sete anos depois, Cameron revolucionou os efeitos especiais com “O Exterminador do Futuro 2”: os efeitos realizados com o T- 1000 eram fascinantes. E há doze anos lançou “Titanic”, até hoje um dos mais caros filmes, mas também o de maior bilheteria, vencedor de onze Oscars.

E desde então Cameron vem aplicando dinheiro e tecnologia para produzir aquele que pretende ser mais um marco na história do cinema: “Avatar”. Filmado todo em 3D, ou seja, captando as imagens e digitalizando-as automaticamente, podendo fazer diretamente a interação entre efeitos especiais e atores.

Cameron disse o seguinte: “(a filmagem em 3D) é a forma de criação pura em que se você quiser mover uma árvore ou uma montanha ou o céu ou mudar o tempo do dia, você tem completo controle sobre os elementos.” encomendou a criação de novas câmeras para conseguir filmar seu mundo inovador, repleto de criaturas fantásticas e cenários de cair o queixo, feitos com o que há de melhor na computação gráfica.

O filme terá toda uma linha de brinquedos da Mattel e um game criado pela Ubisoft. Todos estarão integrados, tendo Cameron utilizado alguns designs da Ubisoft em seu filme. O elenco conta com nomes como Sigourney Weaver, Sam Worthington e Zoe Saldaña.

O filme conta uma história futurista em que os humanos tentam explorar o planeta Pandora, habitado pelos Na’vi, que são uma raça meio humanóide, mas bastante estranhos. Na verdade eles são basicamente a Mística dos X-Men (humanóides azuis e com olhos amarelos) com rabo.

Os humanos escolhem um soldado paraplégico para dar início à exploração, mas dessa vez de uma forma diferente da usual. Através de uma nova tecnologia, eles constroem um avatar misturando o DNA humano e extraterrestre e transportam o soldado para a mente deste ser. A partir daí, vem muita aventura, imagens espetaculares e romance, como não poderia faltar.

Apesar de toda a parafernália tecnológica, Avatar traz muitos elementos do velho e bom cinema. Um mérito do visionário Cameron, que não morde a mão que o alimentou nesses anos todos. Os personagens da trama, do heróico Jake Sully (Sam Worthington) a Grace (Sigourney Weaver), uma cientista e pesquisadora do planeta, são desenvolvidos de maneira a sustentar a rede de conflitos - e efeitos - que permeiam a produção, regra básica do bom cinema.

O roteiro - ganância do homem versus a harmonia da natureza - já foi abordado inúmeras vezes nas telonas, em muitos casos com mais consistência e menos clichês, como em Princesa Mononoke, um clássico do animador japonês Hayao Miyazaki e que, não por acaso, guarda inúmeras semelhanças com essa obra de Cameron.

Portanto, Cameron inova na apresentação (em 3D), não na fórmula. Virá daí seu sucesso. No fato de amalgamar o velho com o novo, o passado com o futuro, o conforto do que se conhece com o desejo do desbravamento de um território ainda inóspito, mas muito instigante.

Avatar causa estranheza em um primeiro momento? Sim. É uma arte questionável? Muito. Mas Hollywood sempre foi assim - até nisso Cameron está sendo previsível, convencional, ao quebrar conceitos para construir seu divisor de águas.

Basta resgatar algumas críticas feitas no passado sobre essas produções que hoje são tratadas como clássicos absolutos. Laranja Mecânica e 2001 - Uma Odisséia no Espaço foram considerados de mau gosto pela grande parte dos críticos. Barry Lyndon, hoje considerado um dos melhores filmes de Stanley Kubrick, foi massacrado e configurou-se em um fracasso. ...E o Vento Levou chegou a ser boicotado por grande parte dos jornalistas, por ser o primeiro filme a promover uma junket (sessão de entrevistas com atores e realizadores de uma determinada produção).

Mas acredito que precisamos sonhar, sonhar com o objetivo de tornar realidade, com determinação e persistência, fé e coragem, amor e paciência, talvez possamos concretizar mais ações em 2010!

Vale a pena conferir a produção em 3D, e tire você suas conclusões!

Bom filme!

Com o carinho de sempre,

Leilah.


Fonte: coletânea de pesquisa em cinema em vários sites e bloggers sobre o assunto.



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