... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fragmentos Poéticos...



Saudades

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...


Clarice Lispector



Refletindo para o Ano Novo!

Que o Natal lhe seja oportunidade de reflexão e de estabelecimento de diretrizes renovadas para o ano novo que se aproxima, anunciando oportunidades de crescimento.

Que haja paz em seu coração, em seu lar, entre os seus familiares, amigos, conhecidos.

Seja essa a chance de reformular conceitos, de pedir perdão, de ser perdoado, de reencetar planos de progresso, adormecidos.

Seja o seu momento de renascimento interior, lúcido e pleno.

Tudo porque é Natal e o Divino Aniversariante, pródigo em bênçãos, mais Se aproxima de nós, pois que nos permitimos abrir as janelas da alma e as portas do coração.

Feliz Natal! Ano Novo de paz e luz!

Mensagem recebido da família Voitic




quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Refletindo para o Ano Novo!



Ter asas é dançar na chuva...
É plantar uma árvore...
Ver a inocência nos olhos de uma criança...

É ficar bem quietinho ao lado da pessoa amada...
É subir uma montanha...
É encontrar os amigos e não falar nada importante,

Mas falar, falar muito...
É cantarolar uma música antiga ...
É arrumar as gavetas, e dar um monte de roupa para quem precisa...
É andar sem rumo, só por andar...
É falar sozinho...
É sorrir para aquele velhinho lá da praça...
É ficar sentado na cozinha, assistindo a mãe fazer bolo...

Ah! Ter asas é raspar a panela de brigadeiro com os dedos...
É brincar,
É rir de si mesmo,
É ter um lugar secreto bem lindo e fugir para lá de vez em quando
E ficar de bobeira...
É tomar um banho de cachoeira, nadar em um rio
Ir para a praia, se cobrir de areia e pegar jacaré
Ter asas é viver intensamente as coisas simples e belas do dia a dia

Ter asas é ficar em silêncio e ouvir dentro da gente, o Deus Emanuel
É isso que desejo para o Ano Novo que está chegando...

Que você tenha asas como das águias!!!!

Que a lua e as estrelas emprestem um pouco do seu brilho, para iluminar o novo ano, e que Deus nos dê "asas de águia" para voarmos bem alto na construção de um mundo melhor.

FELIZ ANO NOVO!!!

(Autoria Desconhecida)

Mensagem recebida da prima Roseane


Refletindo para o Ano Novo!



O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.

O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.

Claro que a vida prega peças.

É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais...

Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?

Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida para o trabalho?

Quero viver bem.

Este ano foi um ano cheio.

Foi cheio de coisas boas, mas também cheio de problemas, perdas e desilusões.

Tudo bem.

Às vezes se espera demais das pessoas.

Normal.

A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.

Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí?

Fazer o quê?

Acabar com seu dia?

Com seu bom humor?

Com sua esperança?

O que eu desejo para todos nós é sabedoria!

E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!

Que todos consigam perdoar o desconhecido, o mal educado.

O nosso desejo não se realizou?

Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.

Chorar de dor, de solidão ou de tristeza faz parte do ser humano.

Não adianta lutar contra isso.

Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial.

Que o próximo ano possa ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.

Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.

O ano que entra pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou...

Pode ser puro orgulho!

Depende de mim, de você!

Pode ser. E que seja!

Feliz olhar novo!

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!

UM ANO NOVO CHEIO DE MUDANÇAS, SAÚDE E PAZ!

Mensagem recebida do meu amigo AL.



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!




Com o carinho da minha família,
à você e sua família!
Leilah, Caio e Ivan.


Refletindo para o Ano Novo!




São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia a dia que

devemos proporcionar o mínimo de alegria e

compreensão a todos quer nos cercam.

Que o espírito Natalino nos preencha de Amor, Energia e Vibração.

Que o Ano que está por vir, nos preencha de Sucesso, Prosperidade e Abundância.

Que sejamos nós mesmos.

Que sejamos enfim;

FELIZES.

Boas Festas!


Mensagem recebida de Marcia Regina Sieracki



domingo, 26 de dezembro de 2010

Refletindo para o Ano Novo!


Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida e nela
só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância

das pessoas que passam por suas vidas.

Clarice Lispector


FELIZ 2011,

Com o meu carinho de sempre,

Leilah e Família.



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!



Desejo que neste novo tempo, de fato o novo se estabeleça em sua vida, ou melhor, em nossas vidas.

Que nenhum sentimento seja maior que o amor mútuo existente.

Que neste tempo seja celebrada a vida.

É tempo de agradecer, agradeça hoje por você ser quem você é e estar onde está.

Talvez ainda não tenha pensado nisso, mas hoje eu convido você a fazer a doce experiência do amor próprio, ame-se e conheça o que tem de melhor dentro de você.

O tempo de ser FELIZ é o hoje! E de celebrar juntamente com você!

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de luz, saúde, amor e coragem!


com o nosso carinho de sempre,

Leilah e Família


Para Refletir...



"Família é prato difícil de preparar"

(de "O Arroz de Palma", de Francisco Azevedo)


Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo.


Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.


E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.


Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.


Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.


O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Meuni; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.


Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.


Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo.


Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.


Viva o seu Natal em Família!

com o meu carinho de sempre,

Leilah




Fragmentos Poéticos...



As Rosas

Machado de Assis


Rosas que desabrochais,

Como os primeiros amores,

Aos suaves resplendores

Matinais;


Em vão ostentais, em vão,

A vossa graça suprema;

De pouco vale; é o diadema

Da ilusão.


Em vão encheis de aroma o ar da tarde;

Em vão abris o seio úmido e fresco

Do sol nascente aos beijos amorosos;

Em vão ornais a fronte à meiga virgem;

Em vão, como penhor de puro afeto,

Como um elo das almas,

Passais do seio amante ao seio amante;

Lá bate a hora infausta

Em que é força morrer; as folhas lindas

Perdem o viço da manhã primeira,

As graças e o perfume.


Rosas que sois então? – Restos perdidos,

Folhas mortas que o tempo esquece, e espalha

Brisa do inverno ou mão indiferente.

Tal é o vosso destino,

Ó filhas da natureza;

Em que vos pese à beleza,

Pereceis;


Mas, não... Se a mão de um poeta

Vos cultiva agora, ó rosas,

Mais vivas, mais jubilosas,

Floresceis.


Fragmentos Poéticos...

Não Aconteceu

Carlos Assis


Não aconteceu

Quem viu viveu

Passou em branco

Na rua da amargura

Salgado e doce


Tantas aspirações

Desabaram em tempestades

Sombras negras sobre o mar

Não aconteceu

Pano encharcado/limpando o chão


Conexões que se desconectaram

Linhas ocupadas

Telefones desligados

Abraços perdidos no ar

Ensaios de beijos no escuro.



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Para Refletir...



Na Índia se ensina as « Quatro Leis da Espiritualidade »

A Primeira Lei diz:

« A pessoa que chega é a pessoa certa ».

Significa que nada ocorre em nossas vidas por casualidade.

Todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por uma razão, para possamos aprender e evoluir em cada situação.


A Segunda Lei diz:

« O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido. »

Nada, absolutamente nada que ocorre em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira.

Nem mesmo o detalhe mais insignificante!

Não existe: "se acontecesse tal coisa, talvez pudesse ter sido diferente...". Não!

O que ocorreu foi a única coisa que poderia ter ocorrido e teve que ser assim

para que pudéssemos aprender essa lição e então seguir adiante.

Todas e cada uma das situações que ocorrem em nossas vidas são perfeitas, mesmo que nossa mente e nosso ego resistam em aceitá-las.


A Terceira Lei diz:

« Qualquer momento que algo se inicia, é o momento certo. »

Tudo começa num momento determinado.

Nem antes, nem depois!

Quando estamos preparados para que algo novo aconteça em nossas vidas, então será aí que terá início!


A Quarta e Última Lei diz:

« Quando algo termina, termina! »

Simplesmente assim!

Se algo terminou em nossas vidas, é para nossa evolução!

Portanto, é melhor desapegar, erguer a cabeça e seguir adiante, enriquecidos com mais essa experiência!

Creio que não é por acaso que você está lendo isto.


Viva Bem! Ama com todo o seu Ser! E permita-se ser Imensamente Feliz!


com o tempo a gente aprende que o conteúdo acima faz parte da Lei Universal...
imprescindível não lembrar das pessoas que passam pela nossa vida,
um excelente dia,
com o meu carinho de sempre,

Leilah


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Para Refletir...




Quem está disposto a escutar com o coração, mais do que com os ouvidos, encontrará notas de alegria nas letras das canções.

Quem está disposto a escutar com o sentimento, descobrirá emoção nas entrelinhas dos poemas de amor.

Edith Piaf, durante a Segunda Guerra Mundial, foi cantar para os soldados que se encontravam nas frentes de batalha. O objetivo era levantar o ânimo das tropas desalentadas pelo longo tempo de luta que parecia não terminar nunca.

Uma das canções que ela ofereceu àqueles homens tão saudosos do lar e dos seus afetos chamava-se Hino ao amor/Hynme a l'amour.

E os versos, dizem mais ou menos assim:

“Se o azul do céu escurecer, e a alegria na Terra fenecer, não importa, querida, viverei do nosso amor.

Se tu és o sol dos dias meus, não importa querida, o amargor das dores desta vida.

Um punhado de estrelas no Infinito irei buscar, e aos teus pés esparramar.

Se o destino nos separar, se distante a morte te encontrar, não importa, querida, porque eu morrerei também.

Quando enfim a vida terminar e dos sonhos nada mais restar, Deus fará no céu eu te encontrar”.

Podemos imaginar com que emoção aqueles homens endurecidos na luta, cansados e abatidos, terão escutado estes versos e recordado das suas esposas, suas namoradas, suas noivas.

Terão lembrado dos sonhos acalentados e interrompidos pela guerra. Dos castelos construídos a dois. Dos filhos deixados no lar.

Mas, com certeza, o que mais deve tê-los tocado foi a lição da Imortalidade inserida nos últimos versos.

Mesmo que eles morressem na batalha, que suas vidas terminassem ou que os, seus amores viessem a morrer na sua ausência, na outra vida, eles iriam se encontrar.

E esse encontro iria aplacar a enorme saudade que traziam em seus corações.

Que maior esperança se pode dar ao ser humano senão a da sua Imortalidade?

Ninguém morre. Somente muda de roupagem. E os verdadeiros amores não terminam nunca.

Para além da cortina do túmulo, eles se reencontram, prosseguem se amando.

Nas últimas horas antes de Sua prisão, Jesus Se despediu dos Apóstolos, durante uma ceia.

Os amigos sentiam, por antecipação, a saudade por Sua partida que já pressentiam.

Ele estava Se preparando para a morte, desde a ceia na casa de Simão, na cidade de Betânia, uns dias antes.

Sereno, Ele enfrentou o julgamento, o martírio e a cruz. Ressurgiu, em plena madrugada, e retornou para os amigos a fim de os consolar e lhes dizer: Sou eu mesmo. Não tenham medo.

E assegurou: Estarei para sempre convosco, demonstrando que as barreiras da morte podem ser vencidas pelo amor que liga as almas umas às outras, além do espaço e além do tempo.


Se na voz de Edith Altemar ou Maysa, a música junto com esta mensagem fica para refletirmos que só o amor pode aliviar qualquer pensamento, sentimento, atitude e, principalmente, só amor permanece para a eternidade.

Amemo-nos uns aos outros acima de qualquer coisa!

Mensagem recebida da minha aluna Weldna.

Com o meu carinho de sempre,

Leilah,



domingo, 21 de novembro de 2010

Para Refletir...

Um homem completo possui a força do pensamento,
a força da vontade e a
força do coração.
A força do pensamento é a luz do conhecimento;
a força da
vontade é a energia do caráter;
a força do coração é o amor.


LUDWIG FEUERBACH


Refletindo...

“Cada um de nós é diferente.
Tivemos experiências diferentes.
Recebemos o sol de maneira diferente.

Projetamos nossa sombra de maneira diferente.”

Léo Buscaglia


sábado, 6 de novembro de 2010

Para Refletir...





Um Deus que sorri

Por Rubem Alves

Eu acredito em Deus!

Mas não sei se o Deus em que eu acredito, é o mesmo Deus em que acredita o balconista, a professora, o porteiro, o bispo ou pastor...

O Deus em que acredito não foi globalizado.

O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém.

É uma idéia, uma energia, uma eminência.

Não tem rosto, portanto não tem barba.

Não caminha, portanto não carrega um cajado.

Não está cansado, portanto não está sempre no trono.

O Deus que me acompanha vai muito além do que me mostra a Bíblia.

Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos, algumas parábolas e um pensamento que não se renova.

O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros, mas sua superioridade está na compreensão das diferenças, na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade.

O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos.

Não distribui culpas a granel: as minhas são umas, as do vizinho são outras. Nossa penitência é a reflexão.

Para o Deus em que acredito, só vale o que se está sentindo.

O Deus em que acredito não condena o prazer.

O Deus em que acredito não me abandona, mas me exige mais do que uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres: cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas, como carregar uma cruz gigante nos ombros.

A cruz pesa onde tem que pesar: dentro.

É onde tudo acontece e este é o Deus que me acompanha:

Um Deus simples.

Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante, sabe tudo e vê tudo.

Meu Deus é discreto e otimista.

Não se esconde, ao contrário, aparece principalmente nas horas boas para incentivar, para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: de um abraço numa amizade, uma música na hora certa, um silêncio.

O Deus que eu acredito também não inventou o pecado, ou a segregação de credo.

E como ele me deu o Livre-Arbítrio, sou eu apenas que respondo e responderei pelos meus atos.



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Para Refletir...

“Eu estou(...) à procura dos vestígios de uma razão
que reconduza, sem apagar as distâncias, que una,
sem reduzir o que é distinto ao mesmo denominador,
que entre estranhos torne reconhecível o que é
comum, mas deixe ao outro a sua alteridade”.

(Jürgen Habermas, Passado como Futuro, 1993, p. 112)

domingo, 24 de outubro de 2010

Para Refletir...

“Educação é vida; vida é desenvolvimento e
a finalidade do
desenvolvimento
é mais desenvolvimento”.


Dewey


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Para Refletir...




Aquilo que a lagarta chama de
Fim do mundo
O resto do mundo

Chama de borboleta.


Lao-Tsé


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Minhas Composições...

PROCESSO


Contando história

Ela começou...

E assim continuou

Sobre poetas e poemas

Através das décadas e décadas...

Contando histórias

Ela nos ensinou

E assim continuou

Sobre fantoches e bonecos

Várias formas de teatro

Ela nos incentivou...

E assim continuou,

No processo do aprender

Ela nos fez fazer

Experiências e vivências

Que nos transformou.

Nos alunos que hoje são

Aqueles que com

Amor e prontidão

Construíram o conhecimento

E um pouco mais para a educação.

E assim continuou

Ela seguiu

Com o seu trabalho,

E somando,

Muito ainda irá construir

Para que todos possam

Crescer e evoluir.


Leilah

maio,2001



Homenagem à uma Mestra que passou pela minha vida.


Refletindo...



É preciso acreditar na educação!


Para Refletir...



Do Mestre para os Mestres!
Coragem, Determinação, Esperança, Amor e Fé!

Feliz Dia dos Professores!



palavras são insuficientes para expressar a real diferença que você faz na vida de tantas pessoas, portanto, em mais uma mensagem que você recebe hoje quero lhe dizer o quanto é importante a sua presença, as suas palavras, o seu saber, o seu aprender, os seus sentimentos, a sua força e coragem de viver e acreditar na educação!
lembro sempre de quem passou pelo meu caminho, com profundo carinho, respeito e admiração,
felicidades, com o meu carinho de sempre,
Leilah.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fragmentos Poéticos...


De que são feitos os dias?

De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.

Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.

De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.

Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces
e em sinistras alianças...

Cecília Meireles


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fragmentos Poéticos...



Simples Quântica

Simples como um passo atrás do outro.

Que aos poucos se aprazia planeta de admirável amplidão,

Subindo e descendo montanhas,

Aguando e sussurrando descanso ente o rio e o mar,

Avistando continentes estáticos e lentos,

Que sempre estiveram ali te esperando sem saber.

Mas Ser mutante sob as lavas de teu quente amanhecer!

Simples como ajustar a parelha dos cavalos

E recostados na madeira da charrete

Visando deslocar-se mais ao longe

Chegar aonde a intrepidez te possa e te leve

Sob patas de cavalos rápidos ou lerdos

Dependendo da mão de tua rédea intenção

Simples como um trem de Maria fumaça

Deslizada sob trilhos bem postados

Chicoteados sobre o lombo de um homem animal

Que tinha como meta uma vasilha de comida

Que fortificasse as mãos, que carregavam guias

E como guias, preparando a via de levar

Aos lugares mais longínquos

E de horizonte meio obliquo e de miragem conclusão

Simples como um baú de quinquilharias

Cheio de fotografias da família feliz

Imagens gostosas e tremidas em mãos cansadas

Passeios nas praias próximas ou lunares contradições

Exposições de corpos ajeitados, tendo ao fundo o mundo que se quis

Começada numa lente de imagem

Que ficará guardada no baú de quinquilharias

Simples como ligar teu carro a gasolina

Com os cavalos que o dinheiro possa comprar

E possa te levar a uma casa de parentes

Ou que possa ta achar sob ferragens retorcidas

Ou que possa te trazer livre e saudoso

Sobre o asfalto alisado pra conforto de guiar

Entre as placas que te avisam a próxima curva

Ou a próxima reta pra que voltes a voltar

Simples como viajar com um foguete que te leve até a Lua

Ainda virgem enquanto não pisasses no deserto deste lado bem visível

Que era quase inatingível e que eu amava com imaginado prazer

Mas lá plantaste uma bandeira azul e bem vermelha pincelada de estrelas

Simples pano projetando as parcas e mecanicistas peças imaginadas por você

E quando lá chegado, olhos fracos de extasiante estrada a percorrer

E não achastes trilhos e nem braços de apurada técnica

Simplesmente ficaste ali, ao sabor sem vento e pensando.

O que fazer!?

Simples como a nave de asas com foguetes

Que inventaste para o necessário deslocamento com retorno

Objeto com defeitos não pensados e arrumados

Sem que antes muitos destes naufragados

Como as naus dos pilotos do passado

Guiados pelas mesmas estrelas, que agora olhas mais de perto

Mas inda longe muito longe de compreenderes.

Ó ser esperto!?

Simples como a relativa teoria, saída de mente já desperta

Captando e projetando em quadro negro

As energias que os Deuses muito antes dispuseram

Mas cegueira de ilusão regimentada e alimentada em “berço esplêndido”

Quis destino que descobristes entre guerras de rancor

Trucidando o inimigo que estava e inda vive em tua alma

Ó ser insigne, protegendo o terreno como água no deserto

Simples como todas as teorias, que orgulhas ser de tua cabeça origem

Animal de rara espécie, que andaste longe, mas carregando a picareta

Que ainda abre muitas valas, para o pútrido corpo enterrar

Que inda sorve muitas larvas da sujeira de teu dorso

Corvo ágil e passadiço, escorregando em tua lábia

Águia de bico recomeço, meio avesso aos conselhos de teu Pai (Ele).

Mas lá das trevas, ainda vem imensa luz

Pois olhastes em teu umbigo e descobriste átoma célula

Em respostas que há muito já postadas em teu colo ignorante

Aluno, meu aluno! Quanto amor ainda tenho que te dar

Para que entendas que este mundo é celular

Que este planeta de tamanha pequenez, nada fez

Para que tuas sujas mãos lhe matasse em proveito próprio

Quanto ódio vem jorrando de tua boca, com dentes de carne de comer?

Matando o corpo de muitos dos meus filhos

E dizendo ser em meu nome!? É teu “prazer”!

Simples como os Irmãos que Te mandei

Com missão de esclarecer e eliminar as amplas dualidades

Mas graças à tecnologia que inventaste, muitas aves sobrevoam lindo céu

Desabrochando lindas flores com o cheiro da verdade

E de tantas, mas de tantas ambiguidades, enfim nasceste

Para plantar em poucos seres a imensa e santa singularidade

E que hoje compreende em livre arbítrio, amor complexo, como dizes!

Simples, como os séculos recomeços,

Em nova terra que lhe dei para os teus erros compensar

Pois Amar, não é uma simples palavra, como queres entender

Ela é ritma unidade e imensa no universo que ainda pulsa

Desde teu corpo de animal estupefato até o nirvana

Que nada mais é do que outro patamar.

Simples como a Física Quântica de quantidade incomensurável

Sede insaciável, mas de educada espiadela que eu lhe pude agora dar

Energia que perceberás bem simples, como as plantas de plantar

Em patamares tão longínquos e ao mesmo tempo bem juntinhos

Dos teus olhos de escrever e bem embaixo da planta de teus pés

Simplesmente as tome como um aumento de salário

Dádiva oriunda das escolas de intrigante recomeço

Como se fosse uma iniciática amante saciada em educar

E te abrir energias tão pequenas, pois não podias enxergar

Plasma que de tanta alegoria te fará um dia vislumbrar,

Um Amor tão imenso e que agora Te presenteio em pequena fagulha

Parte de uma Quântica universal, que ainda não podes perceber

Mas fique firme, muito firme nas coisas que te revelo

Pois sei que um dia deixará de acreditar como criança na Fé cega

E que há muito vem cegando, mas foi mensagem de Mãe e de Pai palavra,

Ou a palavra que Eu podia naqueles dias revelar!

Sérgio Corrêa – 10/10/2010.