... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Para Refletir...




Quem está disposto a escutar com o coração, mais do que com os ouvidos, encontrará notas de alegria nas letras das canções.

Quem está disposto a escutar com o sentimento, descobrirá emoção nas entrelinhas dos poemas de amor.

Edith Piaf, durante a Segunda Guerra Mundial, foi cantar para os soldados que se encontravam nas frentes de batalha. O objetivo era levantar o ânimo das tropas desalentadas pelo longo tempo de luta que parecia não terminar nunca.

Uma das canções que ela ofereceu àqueles homens tão saudosos do lar e dos seus afetos chamava-se Hino ao amor/Hynme a l'amour.

E os versos, dizem mais ou menos assim:

“Se o azul do céu escurecer, e a alegria na Terra fenecer, não importa, querida, viverei do nosso amor.

Se tu és o sol dos dias meus, não importa querida, o amargor das dores desta vida.

Um punhado de estrelas no Infinito irei buscar, e aos teus pés esparramar.

Se o destino nos separar, se distante a morte te encontrar, não importa, querida, porque eu morrerei também.

Quando enfim a vida terminar e dos sonhos nada mais restar, Deus fará no céu eu te encontrar”.

Podemos imaginar com que emoção aqueles homens endurecidos na luta, cansados e abatidos, terão escutado estes versos e recordado das suas esposas, suas namoradas, suas noivas.

Terão lembrado dos sonhos acalentados e interrompidos pela guerra. Dos castelos construídos a dois. Dos filhos deixados no lar.

Mas, com certeza, o que mais deve tê-los tocado foi a lição da Imortalidade inserida nos últimos versos.

Mesmo que eles morressem na batalha, que suas vidas terminassem ou que os, seus amores viessem a morrer na sua ausência, na outra vida, eles iriam se encontrar.

E esse encontro iria aplacar a enorme saudade que traziam em seus corações.

Que maior esperança se pode dar ao ser humano senão a da sua Imortalidade?

Ninguém morre. Somente muda de roupagem. E os verdadeiros amores não terminam nunca.

Para além da cortina do túmulo, eles se reencontram, prosseguem se amando.

Nas últimas horas antes de Sua prisão, Jesus Se despediu dos Apóstolos, durante uma ceia.

Os amigos sentiam, por antecipação, a saudade por Sua partida que já pressentiam.

Ele estava Se preparando para a morte, desde a ceia na casa de Simão, na cidade de Betânia, uns dias antes.

Sereno, Ele enfrentou o julgamento, o martírio e a cruz. Ressurgiu, em plena madrugada, e retornou para os amigos a fim de os consolar e lhes dizer: Sou eu mesmo. Não tenham medo.

E assegurou: Estarei para sempre convosco, demonstrando que as barreiras da morte podem ser vencidas pelo amor que liga as almas umas às outras, além do espaço e além do tempo.


Se na voz de Edith Altemar ou Maysa, a música junto com esta mensagem fica para refletirmos que só o amor pode aliviar qualquer pensamento, sentimento, atitude e, principalmente, só amor permanece para a eternidade.

Amemo-nos uns aos outros acima de qualquer coisa!

Mensagem recebida da minha aluna Weldna.

Com o meu carinho de sempre,

Leilah,



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