... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fragmentos Poéticos...



Simples Quântica

Simples como um passo atrás do outro.

Que aos poucos se aprazia planeta de admirável amplidão,

Subindo e descendo montanhas,

Aguando e sussurrando descanso ente o rio e o mar,

Avistando continentes estáticos e lentos,

Que sempre estiveram ali te esperando sem saber.

Mas Ser mutante sob as lavas de teu quente amanhecer!

Simples como ajustar a parelha dos cavalos

E recostados na madeira da charrete

Visando deslocar-se mais ao longe

Chegar aonde a intrepidez te possa e te leve

Sob patas de cavalos rápidos ou lerdos

Dependendo da mão de tua rédea intenção

Simples como um trem de Maria fumaça

Deslizada sob trilhos bem postados

Chicoteados sobre o lombo de um homem animal

Que tinha como meta uma vasilha de comida

Que fortificasse as mãos, que carregavam guias

E como guias, preparando a via de levar

Aos lugares mais longínquos

E de horizonte meio obliquo e de miragem conclusão

Simples como um baú de quinquilharias

Cheio de fotografias da família feliz

Imagens gostosas e tremidas em mãos cansadas

Passeios nas praias próximas ou lunares contradições

Exposições de corpos ajeitados, tendo ao fundo o mundo que se quis

Começada numa lente de imagem

Que ficará guardada no baú de quinquilharias

Simples como ligar teu carro a gasolina

Com os cavalos que o dinheiro possa comprar

E possa te levar a uma casa de parentes

Ou que possa ta achar sob ferragens retorcidas

Ou que possa te trazer livre e saudoso

Sobre o asfalto alisado pra conforto de guiar

Entre as placas que te avisam a próxima curva

Ou a próxima reta pra que voltes a voltar

Simples como viajar com um foguete que te leve até a Lua

Ainda virgem enquanto não pisasses no deserto deste lado bem visível

Que era quase inatingível e que eu amava com imaginado prazer

Mas lá plantaste uma bandeira azul e bem vermelha pincelada de estrelas

Simples pano projetando as parcas e mecanicistas peças imaginadas por você

E quando lá chegado, olhos fracos de extasiante estrada a percorrer

E não achastes trilhos e nem braços de apurada técnica

Simplesmente ficaste ali, ao sabor sem vento e pensando.

O que fazer!?

Simples como a nave de asas com foguetes

Que inventaste para o necessário deslocamento com retorno

Objeto com defeitos não pensados e arrumados

Sem que antes muitos destes naufragados

Como as naus dos pilotos do passado

Guiados pelas mesmas estrelas, que agora olhas mais de perto

Mas inda longe muito longe de compreenderes.

Ó ser esperto!?

Simples como a relativa teoria, saída de mente já desperta

Captando e projetando em quadro negro

As energias que os Deuses muito antes dispuseram

Mas cegueira de ilusão regimentada e alimentada em “berço esplêndido”

Quis destino que descobristes entre guerras de rancor

Trucidando o inimigo que estava e inda vive em tua alma

Ó ser insigne, protegendo o terreno como água no deserto

Simples como todas as teorias, que orgulhas ser de tua cabeça origem

Animal de rara espécie, que andaste longe, mas carregando a picareta

Que ainda abre muitas valas, para o pútrido corpo enterrar

Que inda sorve muitas larvas da sujeira de teu dorso

Corvo ágil e passadiço, escorregando em tua lábia

Águia de bico recomeço, meio avesso aos conselhos de teu Pai (Ele).

Mas lá das trevas, ainda vem imensa luz

Pois olhastes em teu umbigo e descobriste átoma célula

Em respostas que há muito já postadas em teu colo ignorante

Aluno, meu aluno! Quanto amor ainda tenho que te dar

Para que entendas que este mundo é celular

Que este planeta de tamanha pequenez, nada fez

Para que tuas sujas mãos lhe matasse em proveito próprio

Quanto ódio vem jorrando de tua boca, com dentes de carne de comer?

Matando o corpo de muitos dos meus filhos

E dizendo ser em meu nome!? É teu “prazer”!

Simples como os Irmãos que Te mandei

Com missão de esclarecer e eliminar as amplas dualidades

Mas graças à tecnologia que inventaste, muitas aves sobrevoam lindo céu

Desabrochando lindas flores com o cheiro da verdade

E de tantas, mas de tantas ambiguidades, enfim nasceste

Para plantar em poucos seres a imensa e santa singularidade

E que hoje compreende em livre arbítrio, amor complexo, como dizes!

Simples, como os séculos recomeços,

Em nova terra que lhe dei para os teus erros compensar

Pois Amar, não é uma simples palavra, como queres entender

Ela é ritma unidade e imensa no universo que ainda pulsa

Desde teu corpo de animal estupefato até o nirvana

Que nada mais é do que outro patamar.

Simples como a Física Quântica de quantidade incomensurável

Sede insaciável, mas de educada espiadela que eu lhe pude agora dar

Energia que perceberás bem simples, como as plantas de plantar

Em patamares tão longínquos e ao mesmo tempo bem juntinhos

Dos teus olhos de escrever e bem embaixo da planta de teus pés

Simplesmente as tome como um aumento de salário

Dádiva oriunda das escolas de intrigante recomeço

Como se fosse uma iniciática amante saciada em educar

E te abrir energias tão pequenas, pois não podias enxergar

Plasma que de tanta alegoria te fará um dia vislumbrar,

Um Amor tão imenso e que agora Te presenteio em pequena fagulha

Parte de uma Quântica universal, que ainda não podes perceber

Mas fique firme, muito firme nas coisas que te revelo

Pois sei que um dia deixará de acreditar como criança na Fé cega

E que há muito vem cegando, mas foi mensagem de Mãe e de Pai palavra,

Ou a palavra que Eu podia naqueles dias revelar!

Sérgio Corrêa – 10/10/2010.


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