segunda-feira, 30 de julho de 2007
Refletindo...
Píndaro
sábado, 28 de julho de 2007
Refletindo...
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fbrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina."
Morte e Vida Severina,
João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Refletindo...
Sartre
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Fragmentos Poéticos...
"(...) É tempo.
Faze tua cidade eterna, e nela habita:
antes que venham ventos,
e te levem do peito o amor — este tão belo amor
que dá grandeza e graça à tua vida."
Thiago de Mello
Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/
Refletindo...
Espaço Literário
É casado com Lúcia e tem três filhos.
Jornalista, iniciou sua carreira no jornal Zero Hora, em Porto Alegre, em fins de 1966, onde começou como copydesk mas trabalhou em diversas seções ("editor de frescuras", redator, editor nacional e internacional). Além disso, sobreviveu um tempo como tradutor, no Rio de Janeiro. A partir de 1969, passou a escrever matéria assinada, quando substituiu a coluna do Jockyman, na Zero Hora. Em 1970 mudou-se para o jornal Folha da Manhã, mas voltou ao antigo emprego em 1975, e passou a ser publicado no Rio de Janeiro também. O sucesso de sua coluna garantiu o lançamento, naquele ano, do livro "A Grande Mulher Nua", uma coletânea de seus textos.
Participou também da televisão, criando quadros para o programa "Planeta dos Homens", na Rede Globo e, mais recentemente, fornecendo material para a série "Comédias da Vida Privada", baseada em livro homônimo.
Escritor prolífero, são de sua autoria, dentre outros, O Popular, A Grande Mulher Nua, Amor Brasileiro, publicados pela José Olympio Editora; As Cobras e Outros Bichos, Pega pra Kapput!, Ed Mort em "Procurando o Silva", Ed Mort em "Disneyworld Blues", Ed Mort em "Com a Mão no Milhão", Ed Mort em "A Conexão Nazista", Ed Mort em "O Seqüestro do Zagueiro Central", Ed Mort e Outras Histórias, O Jardim do Diabo, Pai não Entende Nada, Peças Íntimas, O Santinho, Zoeira , Sexo na Cabeça, O Gigolô das Palavras, O Analista de Bagé, A Mão Do Freud, Orgias, As Aventuras da Família Brasil, O Analista de Bagé,O Analista de Bagé em Quadrinhos, Outras do Analista de Bagé, A Velhinha de Taubaté, A Mulher do Silva, O Marido do Doutor Pompeu, publicados pela L&PM Editores, e A Mesa Voadora, pela Editora Globo e Traçando Paris, pela Artes e Ofícios.
Além disso, tem textos de ficção e crônicas publicadas nas revistas Playboy, Cláudia, Domingo (do Jornal do Brasil), Veja, e nos jornais Zero Hora, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e, a partir de junho de 2.000, no jornal O Globo.
Na opinião de Jaguar "Verissimo é uma fábrica de fazer humor. Muito e bom. Meu consolo — comparando meu artesanato de chistes e cartuns com sua fábrica — era que, enquanto eu rodo pelaí com minha grande capacidade ociosa pelos bares da vida, na busca insaciável do prazer (B.I.P.), o campeão do humor trabalha como um mouro (se é que os mouros trabalham). Pensava que, com aquela vasta produção, ele só podia levantar os olhos da máquina de escrever para pingar colírio, como dizia o Stanislaw Ponte Preta. Boemia, papos furados pela noite a dentro, curtir restaurantes malocados, lazer em suma, nem pensar. De manhã à noite, sempre com a placa "Homens Trabalhando" pendurada no pescoço."
Extremamente tímido, foi homenageado por uma escola de samba de sua terra natal no carnaval de 2.000.
Refletindo...
Anônimo
Dia dos escritores - 25 de julho
Fonte: blog zadig.
Espaço Educação
Sugeri, faz muitos anos, que, para se entrar numa escola, alunos e professores deveriam passar por uma cozinha. Os cozinheiros bem que podem dar lições aos professores. Foi na cozinha que a Babette e a Tita realizaram suas feitiçarias... Se vocês, por acaso, ainda não as conhecem, tratem de conhecê-las: a Babette, no filme "A Festa de Babette", e a Tita, em "Como Água para Chocolate". Babette e Tita, feiticeiras, sabiam que os banquetes não começam com a comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome...
Quando vivi nos Estados Unidos, minha família e eu visitávamos, vez por outra, uma parenta distante, nascida na Alemanha. Seus hábitos germânicos eram rígidos e implacáveis.
Não admitia que uma criança se recusasse a comer a comida que era servida. Meus dois filhos, meninos, movidos pelo medo, comiam em silêncio. Mas eu me lembro de uma vez em que, voltando para casa, foi preciso parar o carro para que vomitassem. Sem fome, o corpo se recusa a comer. Forçado, ele vomita.
Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome que põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do afeto, nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim "affetare", quer dizer "ir atrás". É o movimento da alma na busca do objeto de sua fome. É o Eros platônico, a fome que faz a alma voar em busca do fruto sonhado.
Eu era menino. Ao lado da pequena casa onde morava, havia uma casa com um pomar enorme que eu devorava com os olhos, olhando sobre o muro. Pois aconteceu que uma árvore cujos galhos chegavam a dois metros do muro se cobriu de frutinhas que eu não conhecia.
Eram pequenas, redondas, vermelhas, brilhantes. A simples visão daquelas frutinhas vermelhas provocou o meu desejo. Eu queria comê-las.
E foi então que, provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar se pôs a funcionar.
Se eu não tivesse visto e desejado as ditas frutinhas, minha máquina de pensar teria permanecido parada. Imagine se a vizinha, ao ver os meus olhos desejantes sobre o muro, com dó de mim, tivesse me dado um punhado das ditas frutinhas, as pitangas. Nesse caso, também minha máquina de pensar não teria funcionado. Meu desejo teria se realizado por meio de um atalho, sem que eu tivesse tido necessidade de pensar.
Provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar me fez uma primeira sugestão, criminosa. "Pule o muro à noite e roube as pitangas." Furto, fruto, tão próximos... Sim, de fato era uma solução racional. O furto me levaria ao fruto desejado. Mas havia um senão: o medo. E se eu fosse pilhado no momento do meu furto? Assim, rejeitei o pensamento criminoso, pelo seu perigo.
Mas o desejo continuou e minha máquina de pensar tratou de encontrar outra solução: "Construa uma maquineta de roubar pitangas". McLuhan nos ensinou que todos os meios técnicos são extensões do corpo. Bicicletas são extensões das pernas, óculos são extensões dos olhos, facas são extensões das unhas.
Uma maquineta de roubar pitangas teria de ser uma extensão do braço. Um braço comprido, com cerca de dois metros. Peguei um pedaço de bambu. Mas um braço comprido de bambu, sem uma mão, seria inútil: as pitangas cairiam.
Achei uma lata de massa de tomates vazia. Amarrei-a com um arame na ponta do bambu. E lhe fiz um dente, que funcionasse como um dedo que segura a fruta. Feita a minha máquina, apanhei todas as pitangas que quis e satisfiz meu desejo. Anote isso também: conhecimentos são extensões do corpo para a realização do desejo.
Imagine agora se eu, mudando-me para um apartamento no Rio de Janeiro, tivesse a idéia de ensinar ao menino meu vizinho a arte de fabricar maquinetas de roubar pitangas. Ele me olharia com desinteresse e pensaria que eu estava louco. No prédio, não havia pitangas para serem roubadas. A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede.
Dizia Miguel de Unamuno: "Saber por saber: isso é inumano..." A tarefa do professor é a mesma da cozinheira: antes de dar faca e queijo ao aluno, provocar a fome... Se ele tiver fome, mesmo que não haja queijo, ele acabará por fazer uma maquineta de roubá-los. Toda tese acadêmica deveria ser isso: uma maquineta de roubar o objeto que se deseja...
Rubem Alves, 68, é educador e psicanalista. Está relendo "O Livro dos Seres Imaginários", de Jorge Luis Borges. Acabou de escrever um livro para suas netas —uma máquina do tempo a viajar pelo seu mundo de menino. Conta da casa de pau-a-pique, do fogão de lenha, do banho na bacia. Lançou "Conversas sobre Política" (Verus).
Site - http://www.rubemalves.com.br/
sábado, 21 de julho de 2007
Minhas Composições...
presente...
momento presente
que deslumbro neste instante....
presente...
que quero mais
do que presente na minha vida...
de Deus que me oportuniza
construir a amizade, o amor, a paz....
presente...
tudo o que posso
sentir interagindo entre eu e o outro....
presente...
que a vida me deu,
eu mãe,
eu filha...
presente...
que posso olhar pra trás
e ressignificar....
cada momento...
cada sentimento...
cada pensamento....
presente...
onde tenho consciência
presente em mim
do que preciso ter
presente em mim...
presente....
pra construir o futuro...
presente...
é o futuro
estruturado,
planejado,
consolidado
neste presente!
presente....
Leila,
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Amo Vocês meus Amigos!...
Amizade = sentimento de amigo, afeto que liga as pessoas,
(Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, Michaelis, 1ª edição, 1998, Cia. Melhoramentos de São Paulo, página 132).
(Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 2ª edição, 1986, Editora Nova Fronteira, página 106).
"A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para a outra: 'o quê? Você também! Pensei que eu era o único'."
Com o carinho de sempre,
Leila
terça-feira, 17 de julho de 2007
Refletindo...
a excelência não é um feito, e sim, um hábito. ”
Aristóteles
Espaço Cinema
O jardineiro fiel
Coube ao diretor paulistano de Cidade de Deus levar às telas a adaptação do polêmico livro homônimo de John le Carré. Em sua primeira produção estrangeira, Meirelles mergulha fundo na investigação que leva o diplomata inglês Justin Quayle (Ralph Fiennes) a esclarecer, no Quênia, o misterioso assassinato de sua mulher, Tessa (Rachel Weisz, premiada com o Oscar). Tessa era uma ativista política e andava às voltas com uma denúncia estarrecedora: a manipulação das indústrias farmacêuticas para testar drogas experimentais em africanos portadores do vírus HIV. O filme é uma poesia de imagens, de texto e de gestos! Baseado no livro de John Le Carré, O Jardineiro Fiel foi dirigido por Fernando Meirelles, depois ter sido recusado por Mike Newell entretido com as filmagens de Harry Potter e o Cálice de Fogo. Ralph Fiennes (em atuação impecável) é Justin, um diplomata inglês, casado com Tessa (Rachel Weisz). Militante de causas humanitárias, Tessa se envolve com os problemas da comunidade queniana e descobre que indústrias farmacêuticas estão testando um novo remédio nos pobres da região. De um lado, conhecemos voluntários preocupados em cuidar de um povo tão sofrido. De outro lado, conhecemos alguns poderosos com total descaso pela vida humana. Durante o filme vamos descobrindo mais elementos de uma trama, onde todos são suspeitos e, muitos, culpados. A direção é fabulosa! Um filme que poderia ser puramente policial é uma obra poética regada com cenas da natureza africana e com situações dramáticas do povo. Muitas vezes, olhamos para onde os olhos de Justin nos guiam, quando o próprio ator conduz a câmera. É um filme lindo e delicado! Que traz à nossa vista o abandono do continente africano. Mais uma vez, Meirelles acerta e nos faz sair do cinema com o coração apertado e a mente ativa.
Fonte: http://www.fontedesign.com.br/blog/archives/2005_11.html
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Minhas Composições...
Fruto do amor
Que jamais imaginei
Sentir...
Amor incondicional,
Que tudo suporta
E que tudo aporta
No cais do coração
Quando é preciso chegar
E ancorar
Pra se acalentar
Com os seus....
Pra você meu amado...
Que tão de mansinho
Entrou em meu ser
E devagarzinho,
Bem de fininho
Se pôs a crescer
Com determinação...
Você ali ficou
E aguardou
O momento certo...
Pra você meu amado...
Que desde que para você olhei
Pela primeira vez,
Me apaixonei,
Amor a primeira vista!
Pra você meu amado...
O carinho, a esperança,
O amor, a força,
A ternura, a justiça,
Brindo à você
Por ser mãe!
Pra você meu amado...
Flores pra você...
Muitas flores para você!
Pela paz que você semeia,
Pela alegria que você transmite,
Pelas verdades que você traz,
Pela justiça que você defende,
Pela beleza que só você tem!
Pela doce simplicidade dos seus gestos,
Pelo seu abraço gostoso,
Pelo brilho do seu olhar,
Pela sabedoria que guia os seus atos,
Pelo amor que dedica às pessoas,
Pelo amor que às plantas e aos animais,
Pela sua constante busca da felicidade
E por encontrar nessa busca a felicidade,
Por ser parte de uma família tão especial!
Pela sua sensibilidade,
Por tudo o que você é...
Todas essas flores
São para você
E quem as deixou aqui
Acha que são poucas
Pois você tem o dom
de transformar a vida dos que se aproximam de você
No mais lindo jardim!
Com todo o carinho,
Leila
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Refletindo...
Se o nosso amor não passa de uma vontade de possuir, ele não é amor.
Se somente pensamos em nós mesmos, se reconhecemos apenas as nossas necessidades: ignoramos a necessidade da outra pessoa, não somos capazes de amar.
Devemos olhar em profundidade para ver e compreender as carências, as aspirações e sofrimento da pessoa amada.
É essa a verdadeira base do amor.
É impossível deixar de amar uma pessoa, quando de fato a compreendemos."
Tchich Nhat Hank
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Refletindo...
elas o revelam."
James Allen
terça-feira, 10 de julho de 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Refletindo...
para um grande sonho e sobre ele
lança toda a força de sua alma,
todo o universo conspira a seu favor!"
Johann Wolfgang von Goethe
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Receitas da Vovó...
Inicialmente feito pelos mouros com arroz ou sorgo, o prato se espalhou pelo mundo no século XVI, quando passou a ser preparado com milho americano.
Consiste num preparado de sêmola de cereais, principalmente o milho, mas também pode ser a base de farinha ou polvilho de mandioca. Salgada e levemente umedecida, a massa é posta a marinar para incorporar o tempero. Daí, tem a sua cocção pela infusão no vapor.
Além do Brasil, o cuscuz também é consumido em outros países da América Latina. A grafia francesa couscous, é frequentemente usada para todas as variações desse prato em livros de culinária europeus.
No Brasil, a iguaria foi trazida pelos portugueses e acabou se popularizando durante a fase Colonial. Nessa época, estava presente apenas nas mesas das famílias mais pobres e era a base da alimentação dos negros. Confeccionado pelos escravos, o cuscuz era vendido em tabuleiros pelos mestiços, filhos e netos de cuscuzeiras anônimas.
Ingredientes:
1 cebola grande picada ou se preferir, ralada
5 tomates
1/2 xícara de azeite de oliva
Preparo:
Refogue a cebola e o alho no azeite de oliva.
Junte os tomates, passados no liquidificador.
Acrescente o frango desfiado, deixe refogar um pouco.
Acrescente em seguida os 2 tabletes de caldo de galinha esfarelados em 1 litro de água fervente.
Deixe cozinhar por 20 minutos.
Acrescente a ervilha, o cheiro de verde sal e pimenta a gosto.
Decore o fundo da refratária ou uma forma de buraco com rodelas de ovos cozidos, tomates e algumas azeitonas sem caroço.
Bom Apetite!
terça-feira, 3 de julho de 2007
Receitas da Vovó...
Espaço Filosófico...
Voltaire
Voltaire
François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire,
Introduziu várias reformas na França, como a liberdade de imprensa, um sistema imparcial de justiça criminal, tolerância religiosa, tributação proporcional e redução dos previlégios da nobreza e do clero.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Refletindo...
Brian Tracy
domingo, 1 de julho de 2007
Espaço by Amigos
Na cor, no ar, no sol
Nasce um novo dia
Renova-se o amor...
Amor que cresce no olhar
Fortalece-se no respirar
Amplia-se durante o caminhar...
Caminhos da vida
Caminhos interiores
Olhares serenos
De coisas já vistas
De um tempo passado...
Lembranças de um passado
De um sofrido aprender...
Por isso, quando já sentados
Olha-se o por do sol
Nunca esteve tão lindo
Nunca esteve tão perto...
Tudo, depois de tudo
É maior, é melhor
Faz vibrar sem doer
Faz sentir sem sofrer...
Faz amar sem querer
Saber porque...
Monica Puccinelli
06-06-02