Respeito aqueles que fazem a compreensão do elogio pela inspiração de Santo Agostinho, quando ele cita: “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem.”
Mesmo porque, muitas vezes, precisamos refletir sobre nossas ações e crescer, fazer superações diante das críticas, assim como o elogio precisa ser uma força propulsora e não um instrumento de ilusões e falsidades, onde permitimos que uma “cortina de fumaça” ou “máscaras” escondam o que realmente são nossas limitações e nossas habilidades, o desnudar de nossa essência, o próprio ser.
E assim, continuo pensando sobre o elogio, e como uma educadora incomodada com o que nos deparamos no cotidiano, eu elogio! Quando elogio alguém, faço por entender que na complexidade da contemporaneidade se faz extremamente necessária, uma ação positiva e incentivadora. Em meio a tanta desestrutura humana, valores efêmeros, as pessoas acabam se acostumando com o que existe de normal, banalizar a vida e as ações humanas.
Elogiar alguém desde o mais simples fato até o mais complexo, para mim, é uma questão de construir, de cooperar com a formação do edifício lógico e axiológico de um indivíduo, de mostrar a possibilidade de fazer a diferença diante de tantos desafios.
Elogiar é uma demonstração plena da existência da identidade refletida na imagem e semelhança da Creatura e do Creador.
É levar o indivíduo a refletir que se ele conseguiu cumprir da melhor maneira com seus objetivos, seus compromissos, suas ações, fazendo, sendo, aprendendo e convivendo ao seu jeito único de ser, ele é capaz de fazer melhor a cada dia, e de ir além.
Elogiar, sem demagogia, é gratificante para quem pratica, tem sentido, faz o significado da vida.
Mas é importante lembrar: elogiar! não "puxar o saco", pois elogiar é construir, "puxar o saco" é destruir!
Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio."
Sigmund Freud
Leilah
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