quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Refletindo...
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Homenagem ao Poeta
ARIOSTO TEIXEIRA
Poeta, jornalista, cientista político, colunista da Factual/Broadcast da Agência Estado,publicou Poemas do Front Civil (7Letras, RJ, 2006). Publicou também poemas e contos em revistas brasilienses, como Bric-a-Brac, nas antologias Poemas, do Coletivo de Poetas do DF (1990) e Candieiro, coletânea de contos de escritores gaúchos (1976). É autor do ensaio Decisão Liminar - A Judicialização da Política no Brasil (Editora Plano, Brasília/DF, 2001).
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/
Espaço by Poesia
No dorso da água voraz e abrupta
A mulher acena e se precipita
No desenho de um paraíso despovoado
Arco-íris a riscar o céu plúmbeo
Negro poço dos belos dias
A matéria bruta das mãos
Enfim acena e se agita
Mas não se sabe se canta
Ou se grita os versos desta canção
Talvez escreva um poema
Os dedos a unhar o coração
Fundo poço dos belos dias
Ela desliza sobre a crista
A flutuar na suja espuma
As mãos em chamas a clamar
Enquanto rabisco seu nome
Negro poço do meu soneto
Em que se consome
Quem há pouco escavava
O abismo dos belos dias
Um dos poemas inéditos de Ariosto Teixeira, neste Espaço By Poesia ao poeta que hoje nos deixa.
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/
sábado, 23 de janeiro de 2010
Refletindo...
"Ensinar
é um exercício
de imortalidade.
De alguma forma
continuamos a viver
naqueles cujos olhos
aprenderam a ver o mundo
pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre
jamais..."
Rubem Alves
Refletindo...
Não podemos impedir que os pássaros da tristeza voem sobre nossa cabeça, mas podemos evitar que façam ninhos em nosso cabelo.
(Provérbio Chinês)
Espaço Filosófico...
Eu te digo: Voe mais alto!
Sabe o que mais?
Se alguém saiu por aí dizendo “inverdades” a seu respeito.
Voe mais alto!
Caso alguma pessoa tenha ousado “pisar” em você.
Nem ligue!
E até parece que estou brincando.
Mas na verdade, quero mostrar a você o quanto você pode ser superior a estas pequenas coisas que às vezes tendem tirar você do sério!
Quer ver como?
Acompanhe-me, então!
Logo após a 2ª Guerra Mundial, um jovem piloto inglês que experimentava o seu frágil avião monomotor numa arrojada aventura ao redor do mundo.
Pouco depois de levantar vôo de um dos pequenos e improvisados aeródromos da Índia, ouviu um estranho ruído que vinha de trás de seu assento.
Percebeu logo que havia um rato a bordo e que poderia, roendo a cobertura de lona, destruir o seu frágil avião.
O jovem aeronauta poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo do perigoso e inesperado passageiro.
Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas.
Pois então a voar cada vez mais alto, pouco a pouco, cessaram os ruídos que quase punham em perigo a sua viagem.
De hoje em diante, lembre-se dessa passagem importante!
Se te ameaçarem destruir por inveja, calúnia ou maledicência, VOE MAIS ALTO...!!!
Se o criticarem, VOE MAIS ALTO...!
Se fizerem injustiças a você, VOE MAIS ALTO...!
E...
Lembre-se sempre... Os "ratos" não resistem ás alturas.
Pense nisso...
Tenha um Bom Dia HOJE !
Voando Alto...
Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Refletindo...
Espaço Educação
Diplomata, político, jornalista, reformador social, historiador, literato e, sobretudo, pensador , Joaquim Nabuco leva o Brasil a avaliar o que fôra na Colônia, o que estava sendo no Império e o que poderia ser na República, erguendo-se, a partir de raiz pernambucana posta a serviço do mais alado sentimento universal, à condição de marco crítico singular na história do Brasil.
Ele foi um dos maiores intelectuais brasileiros de todos os tempos. De família influente, escolheu o caminho mais difícil para fazer jus à tradição: defender os direitos dos negros. Levou a questão até o Papa. Com trajetória brilhante, alcançou sucesso na causa de sua vida, apesar do paradoxo: o homem que lutou pela igualdade entre os homens era monarquista.
Quando nasceu, em 19 de agosto de 1849, o pernambucano Joaquim Nabuco já tinha posição privilegiada na sociedade brasileira. O pai, José Tomás Nabuco de Araújo, conhecido como O Estadista do Império, vinha de família de políticos cuja influência remontava ao Primeiro Reinado. A mãe, Ana Benigna de Sá Barreto, era irmã do marquês de Recife. O filho, portanto, prometia mais uma brilhante carreira.
Sua educação esteve logo cedo a cargo da madrinha, Ana Rosa Falcão de Carvalho, com quem passou a primeira infância depois da transferência de seus pais para a Corte. Naquela morada observaria pela primeira vez as mazelas da escravidão. Após a morte da ma- drinha, passou a viver no Rio com os pais. Lá, mais tarde, se tornaria bacharel em Letras.
A próxima parada seria São Paulo. Na Faculdade de Direito, destacou-se por sua oratória. A conclusão do curso, no entanto, foi feita na terra natal, em 1870. É dessa época seu primeiro trabalho em um tema que assombraria a elite local: a defesa de um escravo negro que assassinara seu senhor.
CAUSA DE UMA VIDA
Após passagens rápidas pela imprensa carioca, onde iniciaria carreira como jornalista, Nabuco publicou, em 1872, o primeiro livro: Camões e os Lusíadas. Entra então no serviço diplomático, como funcionário do governo imperial: vive três anos fora do País, trabalhando como adido de primeira classe em Londres, depois em Washington.
Volta ao Rio como deputado geral pela província de Pernambuco. O retorno marca o início de uma campanha em favor do Abolicionismo, da qual ele seria uma das figuras centrais. Porém, a iniciativa de instalar em sua própria casa a Sociedade Brasileira contra a Escravidão aprofunda as divergências com seu partido e inviabiliza a reeleição.
Em 1883 parte para nova temporada no exterior - um “exílio voluntário”, segundo suas próprias palavras. Em Londres, trabalha como advogado e cor respondente do Jornal do Commercio. Um ano depois, publica O Abolicionismo. Volta ao Brasil em 1885, assumindo novamente o cargo de deputado por Pernambuco e a liderança da campanha pela Abolição. Participa ativamente da promulgação da Lei dos Sexagenários. Seus discursos seriam reunidos no livro A Campanha Abolicionista, de 1885.
O esforço em prol da Abolição, que incluiu uma visita ao papa Leão 13 pedindo a manifestação do pontífice em favor do fim da escravidão no mundo - encontro que geraria, no mesmo ano, uma encíclica papal sobre a causa -, seria coroado com a Abolição da Escravatura no Brasil, em 1888.
ABOLICIONISTA, PORÉM MONARQUISTA
Não demoraria muito para que Nabuco sofresse considerável decepção. Um ano depois de sua grande conquista, uma grande derrota: 1889, Proclamação da República. Apesar das críticas ao governo, ele era um monarquista convicto. Recusou tanto a cadeira na Assembléia Constituinte quanto a volta ao serviço diplomático, oferecidas pelo novo regime. Retirou-se da vida pública, concentrando-se no trabalho como advogado e jornalista, sempre defendendo os ideais monarquistas. Nessa época estreita relações com diversas personalidades da literatura nacional: Machado de Assis, Maciel Monteiro, Lúcio de Mendonça, José Veríssimo. Dessa amizade nasceram o projeto e a fundação da Academia Brasileira de Letras, em 1897, da qual foi secretário-geral.
Finalmente, após lento processo de reaproximação com o governo, que incluiu algumas missões diplomáticas, em 1900 torna-se funcionário da República: assume o cargo de embaixador do Brasil em Londres e, quatro anos depois, em Washington.
Defenderia o ideal do pan-americanismo, pregando a aproximação entre os países da América. Torna-se símbolo da intelectualidade e cultura brasileiras no exterior. Viveu nos Estados Unidos até a morte, em 17 de janeiro de 1910. Deixou mais de 15 obras e inúmeros textos sobre as causas que defendeu ao longo da vida. No centenário de seu nascimento, por idéia de Gilberto Freyre, foi criada a Fundação Joaquim Nabuco, uma das mais importantes instituições dedicadas à cultura e à sociedade do Norte e Nordeste do País. Homenagem à altura da grandeza do intelectual que representou de modo preciso um período de transição e formação do Brasil.
Fonte: Fundação Joaquim Nabuco.
2010, o Ano Nacional Joaquim Nabuco
Em 15 de junho de 2009 foi promulgada a Lei Federal nº 11. 946, que instituiu o ano de 2010 como Ano Nacional Joaquim Nabuco, tendo como referência o centenário de morte do pensador, escritor, diplomata, político e abolicionista pernambucano Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo.
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que tem o homenageado como patrono e inspirador, articulou em Pernambuco a formação de uma Comissão Estadual com ampla participação de órgãos e entidades públicas e da sociedade civil, para realizar as atividades e homenagens que deverão marcar o Ano Joaquim Nabuco.
Apresenta-se para a nação brasileira a oportunidade de colocar em debate a importância histórica de Joaquim Nabuco e a atualidade das suas ideias, considerando a abrangência, a profundidade e a multiplicidade da sua atuação política e da sua produção intelectual nas esferas da ação parlamentar, da mobilização civil, do jornalismo, da diplomacia, da historiografia e da literatura.
Revelando o alcance social do seu pensamento, Joaquim Nabuco, que foi um dos principais mentores do abolicionismo, advertia, quatro anos antes da abolição da escravatura no Brasil, para a necessidade de associar “a emancipação dos escravos e a democratização do solo”, acrescentando que “acabar com a escravidão não nos basta, é preciso destruir a obra da escravidão.”
Atividades Previstas para o Ano Joaquim Nabuco:
• Concurso de redação sobre a vida e a obra de Joaquim Nabuco
• Kit Pedagógico Joaquim Nabuco - com vídeos, impressos, exposição itinerante
• História em Quadrinhos sobre Joaquim Nabuco
• Interprogramas baseados na série Cultura do Açúcar, na TV Escola
• Relançamento do vídeo O Vencido da Grande Causa, produzido pela Massangana Multimídia
• Publicação de número especial dos Cadernos de Estudos Sociais e da Revista Massangana
• Inauguração do busto de Joaquim Nabuco no Campus Gilberto Freyre, na Fundaj
• Publicação das obras completas de Joaquim Nabuco
• Exposição Joaquim Nabuco: brasileiro, cidadão do mundo
• Visitas escolares ao Engenho Massangana
• Seminário Joaquim Nabuco de Estudos Interdisciplinares
• Minicurso com o tema Joaquim Nabuco Diplomata
• Concurso de oratória com estudantes de direito, envolvendo discursos de Joaquim Nabuco
• Semana de filmes de arte
• Peça teatral
• Concurso de fotografia
Comissão Estadual do Ano Nacional Joaquim Nabuco – 2010
Academia Brasileira de Letras (ABL)
Aliança Francesa do Recife (AFR)
Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe)
Companhia Editora de Pernambuco (Cepe)
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de PE (Fundarpe)
Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)
Fundação Gilberto Freyre
Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP)
Museu do Estado de Pernambuco
Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
Secretaria de Educação, Esporte e Lazer da Prefeitura do Recife
Secretaria de Educação da Prefeitura da Cidade de Jaboatão dos Guararapes
Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho
Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda
Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)
Universidade de Pernambuco (UPE)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Mais informações:
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Refletindo...
“E deixemos de coisa, cuidemos da vida, pois se não chega a morte ou coisa parecida, e nos arrasta moço, sem ter visto a vida.”
Cecília Meireles
Espaço by Poesia
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Refletindo...
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Espaço by Amigos
Novo amanhecer
A vida escorre devagar
Todos os dias, nos...
sedentos de tudo
sem saber o que,
corremos muito.
Poucas vezes percebemos
o esplendor de o novo amanhecer.
Quando em um momento
Especial, paramos, olhamos
com percepção, a vida adquire
Cor, Sabor, Emoção,
descobrimos que em nos
Há uma mina de Amor.
Chegou a hora de viver
sem pressa, de contemplar
os segundos, acariciar os minutos,
olhar de longe os anos passando.
E em rede de bem estar, embalar
nosso conquistado, novo amanhecer
14/01/2010
Monica Puccinelli
Curitiba PR Brasil
Muito sensível e sábia a reflexão da minha amada Monica, o recado é viver a vida com amor e alegria! Com o meu carinho de sempre,
Leilah.
Espaço Modernidade
6 postas grandes de robalo ou congrio rosa
suco de um limão
sal a gosto
3 maracujás
1/2 xícara de água
3 colheres sopa de azeite de oliva
1 xícara chá de iogurte desnatado
1 xícara chá de creme de leite light
2 colheres sopa de queijo ralado
Tempere as postas de peixe com o suco de limão e sal a gosto.
Reserve duas colheres de polpa de maracujá com as sementes e bata o restante no liquidificador com a água.
Coe para obter o suco.
No liquidificador novamente, bata esse suco com o iogurte, o azeite de oliva e o creme de leite light.
Distribua as postas em um refratário e derrame o molho por cima.
Leve ao forno médio, pré-aquecido, por meia-hora. Retire espalhe a polpa de maracujá reservada com as sementes, salpique com o queijo e leve ao forno só para gratinar.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Refletindo...
Procure um lugar próximo à janela desfrute cada
uma das paisagens que o tempo lhe oferecer,
Não se assuste com os abismos,
Procure curtir a viagem da vida, observando
cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e
tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada,
e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde
a esperança lhe acenou, não hesite.
Desembarque nela junto com os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias de
2010 seja de PRIMEIRA CLASSE!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Fragmentos Poéticos....
Coração é terra que ninguém vê
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Sachei, mondei - nada colhi.
Nasceram espinhos
e nos espinhos me feri.
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Cavei, plantei.
Na terra ingrata
nada criei.
Semeador da Parábola...
Lancei a boa semente
a gestos largos...
Aves do céu levaram.
Espinhos do chão cobriram.
O resto se perdeu
na terra dura
da ingratidão
Coração é terra que ninguém vê
- diz o ditado.
Plantei, reguei, nada deu, não.
Terra de lagedo, de pedregulho,
- teu coração. Bati na porta de um coração.
Bati. Bati. Nada escutei.
Casa vazia. Porta fechada,
foi que encontrei...
Cora Coralina