O Clube do Imperador
Por: Ícaro Ripari
O filme conta a história de um dedicado professor de uma exclusiva escola preparatória que entra em choque com um de seus alunos.
Uma envolvente e cativante trama caracteriza "O Clube do Imperador". Apesar de abordar um assunto digamos que "comum", o filme o faz com extrema competência e atitude, fazendo com que diferentes sentimentos sejam despertados no espectador ao se deparar com marcantes lições de vida.
"O Clube do Imperador" é exatamente o tipo de filme que apresenta lições de vida inesquecíveis de maneiras surpreendentes. Baseado no livro escrito por Ethan Canin, o filme traz a história do professor de história William Hundert, um homem de impecável competência e caráter apaixonado por História e pelo seu trabalho.
Ele leciona em St. Benedict's, uma escola preparatória apenas para garotos e, ainda por cima, da mais rica classe da sociedade. Hundert, acima de tudo, é mais do que um simples professor. Seu intuito é ensinar seus alunos a viverem. Através de filósofos, antigos imperadores, pensadores e fatos históricos, o professor passa os dias proporcionando momentos muito mais do que acadêmicos. Essa rotina continua até a chegada de um rico e mimado garoto chamado Sedgewick Bell, filho de um influente senador dos EUA.
Inicialmente, o jovem confronta as idéias e posicionamentos de Hundert. No entanto, a situação começa a fugir do controle do professor, que tenta tomar as rédeas novamente motivando o astuto garoto a estudar e se esforçar mais.
Acreditando na capacidade de Bell, o professor acompanha uma envolvente ascensão do jovem aluno academicamente. Porém a decepção parece tornar-se cada vez maior quando a confiança de Hundert aumenta e acaba sendo subestimada.
O filme conta com um envolvente e interessante roteiro, que desenvolve fatos curiosos e que mexem com os sentimentos do espectador a ponto de uma contradição de emoções ser decorrente das cenas que envolvem o professor Hundert, o arrogante Sedgewick e todo o restante das personagens. O roteirista Neil Tolkin consegue inclusive manter a trama em alta, jogando-a para 25 anos no futuro, onde novamente os conflitos são abordados e chegam ao seu ápice. Inevitavelmente, as personalidades das personagens por si só não só justificam as atitudes tomadas em determinadas situações como também conduzem a trama ao seu desfecho que, de maneira sutil, comove e surpreende.
A finalização da história satisfaz literalmente por não abordar tanto a idéia de mudanças de caráter e superação dos erros cometidos. Um erro de um professor extremamente competente e de bom caráter e a arrogância de um garoto mimado e rico permanecem evidentes até o final do filme e sendo cada vez mais evidentes, encontrando seu ápice também no reencontro das duas personagens e do grupo de alunos da escola.
Vale ainda ressaltar a excelente pesquisa cultural feita e retratada no filme, que aborda muitos contextos históricos interessantes, além de ser primoroso a maneira como Tolkin desenvolve algumas deixas que são solucionadas no final do filme.
Como exemplo, é muito inteligente a abordagem incessante de termos usados anteriormente no longa (como a placa na sala de aula no início do filme) que voltam a ser repetidos e, principalmente, a moral da história estar diretamente relacionada com o lema do colégio ("O fim depende do começo").
Fonte e Imagem: cinemacomrapadura.com/
Por: Ícaro Ripari
O filme conta a história de um dedicado professor de uma exclusiva escola preparatória que entra em choque com um de seus alunos.
Uma envolvente e cativante trama caracteriza "O Clube do Imperador". Apesar de abordar um assunto digamos que "comum", o filme o faz com extrema competência e atitude, fazendo com que diferentes sentimentos sejam despertados no espectador ao se deparar com marcantes lições de vida.
"O Clube do Imperador" é exatamente o tipo de filme que apresenta lições de vida inesquecíveis de maneiras surpreendentes. Baseado no livro escrito por Ethan Canin, o filme traz a história do professor de história William Hundert, um homem de impecável competência e caráter apaixonado por História e pelo seu trabalho.
Ele leciona em St. Benedict's, uma escola preparatória apenas para garotos e, ainda por cima, da mais rica classe da sociedade. Hundert, acima de tudo, é mais do que um simples professor. Seu intuito é ensinar seus alunos a viverem. Através de filósofos, antigos imperadores, pensadores e fatos históricos, o professor passa os dias proporcionando momentos muito mais do que acadêmicos. Essa rotina continua até a chegada de um rico e mimado garoto chamado Sedgewick Bell, filho de um influente senador dos EUA.
Inicialmente, o jovem confronta as idéias e posicionamentos de Hundert. No entanto, a situação começa a fugir do controle do professor, que tenta tomar as rédeas novamente motivando o astuto garoto a estudar e se esforçar mais.
Acreditando na capacidade de Bell, o professor acompanha uma envolvente ascensão do jovem aluno academicamente. Porém a decepção parece tornar-se cada vez maior quando a confiança de Hundert aumenta e acaba sendo subestimada.
O filme conta com um envolvente e interessante roteiro, que desenvolve fatos curiosos e que mexem com os sentimentos do espectador a ponto de uma contradição de emoções ser decorrente das cenas que envolvem o professor Hundert, o arrogante Sedgewick e todo o restante das personagens. O roteirista Neil Tolkin consegue inclusive manter a trama em alta, jogando-a para 25 anos no futuro, onde novamente os conflitos são abordados e chegam ao seu ápice. Inevitavelmente, as personalidades das personagens por si só não só justificam as atitudes tomadas em determinadas situações como também conduzem a trama ao seu desfecho que, de maneira sutil, comove e surpreende.
A finalização da história satisfaz literalmente por não abordar tanto a idéia de mudanças de caráter e superação dos erros cometidos. Um erro de um professor extremamente competente e de bom caráter e a arrogância de um garoto mimado e rico permanecem evidentes até o final do filme e sendo cada vez mais evidentes, encontrando seu ápice também no reencontro das duas personagens e do grupo de alunos da escola.
Vale ainda ressaltar a excelente pesquisa cultural feita e retratada no filme, que aborda muitos contextos históricos interessantes, além de ser primoroso a maneira como Tolkin desenvolve algumas deixas que são solucionadas no final do filme.
Como exemplo, é muito inteligente a abordagem incessante de termos usados anteriormente no longa (como a placa na sala de aula no início do filme) que voltam a ser repetidos e, principalmente, a moral da história estar diretamente relacionada com o lema do colégio ("O fim depende do começo").
Fonte e Imagem: cinemacomrapadura.com/
Um comentário:
Vou marcar para assistir esse... Valeu a dica! Bjs e saudades!
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