DOCE DE ALIVIO
A vida é um estado de Espírito
Mas ultimamente o Espírito tem estado finito
Premido por abalos incontestes
Cujos testes de maneira abrangentes
Mas recentemente percebi na esquina
Uma rima doce de alívio
Era um corpo estendido e rijo
De sereno semblante parindo plasmamente
Que pena, muitos livros abriram caminhos
E aos poucos absorvem a qualidade das letras
Mesmo que o desencarne de estalido iletrado
Alma se refrescando em páginas literais
A vida é a morte de andarilho
Sobre a rima poética vazia
Desvairada de memórias de passado
A procura de um cristal brilhante
Dançamos músicas inebriadas
Que são ensaiadas nos poços vadios
E recalcitrados nas diversas moradas
Enamoradas de morridas parciais da mente
Ontem na esquina madrugada
Um fogo ardia a fria noite
E sentia o cheiro da chama na carne
Que resumia a andarilha indigente.
Reluzindo uma luz de dor, varrendo um pouco da escuridão
Como se uma canção subisse aos céus, oriunda do poço escuro
Lastreado pelo amor solícito e angustiado
Pelo Logos ali contido à procura da luz imanente.
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