domingo, 31 de julho de 2011
Refletindo...
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Espaço Modernidade
Velocidade do tempo
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea. Então... quando tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias... ou anos.
Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que ocorreria. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.
Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os espelhos, os outros veículos... nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo tempo. E você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso.
Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são apagados de sua noção de passagem do tempo... Porque estou explicando isso? Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? Tudo.
Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... r-o-t-i-n-a.
Fonte: Newsletter “Bom Dia”
terça-feira, 26 de julho de 2011
Espaço by Música
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Para Refletir...
Espaço Educação
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Refletindo...
"Procuro-me no passado e outrem me vejo:
Espaço Educação
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Refletindo...
“Se não morre aquele que planta uma árvore
Fragmentos Poéticos...
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
Para Refletir...
"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível."
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Para Refletir...
domingo, 3 de julho de 2011
Refletindo...
Fragmentos Poéticos...
DOCE DE ALIVIO
A vida é um estado de Espírito
Mas ultimamente o Espírito tem estado finito
Premido por abalos incontestes
Cujos testes de maneira abrangentes
Mas recentemente percebi na esquina
Uma rima doce de alívio
Era um corpo estendido e rijo
De sereno semblante parindo plasmamente
Que pena, muitos livros abriram caminhos
E aos poucos absorvem a qualidade das letras
Mesmo que o desencarne de estalido iletrado
Alma se refrescando em páginas literais
A vida é a morte de andarilho
Sobre a rima poética vazia
Desvairada de memórias de passado
A procura de um cristal brilhante
Dançamos músicas inebriadas
Que são ensaiadas nos poços vadios
E recalcitrados nas diversas moradas
Enamoradas de morridas parciais da mente
Ontem na esquina madrugada
Um fogo ardia a fria noite
E sentia o cheiro da chama na carne
Que resumia a andarilha indigente.
Reluzindo uma luz de dor, varrendo um pouco da escuridão
Como se uma canção subisse aos céus, oriunda do poço escuro
Lastreado pelo amor solícito e angustiado
Pelo Logos ali contido à procura da luz imanente.