Educador, educa-dor,
educa a dor?
Estar
vivo é estar em conflito permanentemente,
produzindo
dúvidas, certezas sempre questionáveis.
Estar
vivo é assumir a educação do sonho no cotidiano.
Para
permanecer vivo, educando a paixão, os desejos de vida e de morte, é preciso
educar o medo e a coragem.
Medo
e coragem em ousar.
Medo
e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo
e coragem em romper com o velho.
Medo
e coragem em construir o novo.
Medo
e coragem em assumir a educação desse drama, cujos os personagens são nossos
desejos de vida e de morte.
Educar
a paixão (de morte e vida) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente,
através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais,
outros menos, em outros anestesiada) de DESEJAR, SONHAR. IMAGINAR e CRIAR.
Somos
sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos; na busca permanente
da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais
justa, da felicidade a que todos temos direito.
Este
é o drama de permanecer VIVO...
aprendendo,
ensinando,
construindo
conhecimento,
fazendo
educação!
Madalena
Freire
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