"O conhecimento é a única fonte tanto para o amor como para os princípios da liberdade humana."
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Homenagem a Poetisa...
"Pudesse Eu
Pudesse eu não ter laços
nem limites
Ó vida de mil faces
transbordantes
Para poder responder
aos teus convites
Suspensos na surpresa
dos instantes!"
Fragmentos Poéticos
Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem
Sophia de Mello Breyner Andresen
Espaço by Poesia
O ARCO, E LOGO, A FOLHA ALTA
O arco, e logo, a folha alta.
o dia. O espaço,
o silêncio, um bloco transparente.
A casa vive o que eu escrevo,
e a margem branca (intransponível)
é o corpo que eu não sei,
vivo na claridade.
Um corpo, digo, não um cristal.
Que permanece, ainda que eu hesite
ou falhe ou recomece. E longamente
se abre, no dia, o arco, e a mão que o perde.
Só uma distância, ou o desejo, o quer.
Mas onde e quando, enquanto existe?
A vulnerada folha não o rasga.
O corpo, no horizonte, dura, intacto.
António Ramos Rosa
Espaço Filosófico
"O vocábulo fundamental que corresponde à imaginação não é imagem, mas imaginário.
O valor de uma imagem mede-se pela extensão da sua auréola imaginária. Graças ao imaginário, a imaginação é essencialmente aberta, evasiva.
É ela, no psiquismo humano, a própria experiência da abertura, a própria experiência da novidade."
Gaston Bachelard
Espaço Filosófico
Para conhecer o mundo,
Não é necessário percorrê-lo.
Posso conhecer os segredos dele
Sem olhar pela janela do meu
quarto.
(...) Quem desperta em si
As forças criadoras da vida
Realiza a sua íntima essência
E nela permanece (...)
Lao-Tsé
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Espaço Cinema
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
titulo original: (Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain)
lançamento: 2001 (França)
direção: Jean-Pierre Jeunet
Audrey Tautou (Amélie Poulain)
Mathieu Kassovitz (Nino Quincampoix)
Rufus (Raphael Poulain)
Yolande Moreau (Madeleine Wallace)
Artus de Penguern (Hipolito)
Urbain Cancelier (Collignon)
Maurice Bénichou (Dominique Bretodeau)
Dominique Pinon (Joseph)
Claude Perron (Eva)
Michel Robin (Pai de Collignon)
Isabelle Nanty (Georgette)
Clotilde Mallet (Gina)
Claire Maurier (Suzanne)
Serge Merlin (Dufayel)
James Debbouze (Lucien)
Lorella Cravotta (Amandine Poulain)
Flore Guiet (Amélie Poulain - 8 anos)
O filme conta a história de Amélie, uma menina que cresceu isolada das outras crianças. Isso porque seu pai achava que Amélie possuia uma anomalia no coração, já que este batia muito rápido durante os exames mensais que o pai fazia na menina. Na verdade, Amélie ficava nervosa com este raro contato físico com o pai. Por isso, e somente por isso, seu coração batia mais rápido que o normal. Seus pais, então, privaram Amélie de freqüentar escola e ter contato com outras crianças. Sua mãe, que era professora, foi quem a alfabetizou até falecer quando Amélie ainda era menina. Sua infância solitária e a morte prematura de sua mãe influenciaram fortemente o desenvolvimento de Amélie e a forma como ela se relacionava com as pessoas e com o mundo depois de adulta.
Após sua maioridade, mudou-se do subúrbio para o bairro parisiense de Montemartre onde começou a trabalhar como garçonete. Certo dia, encontra no banheiro de seu apartamento uma caixinha com brinquedos e figurinhas pertencentes ao antigo morador do apartamento. Pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo.
A partir de então, Amélie se engaja na realização de pequenos gestos a fim de ajudar e tornar mais felizes as pessoas ao seu redor. Ela ganha aí um novo sentido para sua existência. Em uma destas pequenas grandes ações ela encontra um homem por quem se apaixona à primeira vista. E então seu destino muda para sempre…
Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.
Em destaque uma das músicas que compõem a trilha do filme, Die fabelhafte Welt der Amelie - J'Y Suis Jamais Allé por Yann Tiersen. Um dos meus filmes preferidos, vale pela reflexão sobre a vida...para quem gostar, existe uma série que se baseia no filme, apenas no enredo dele. Pushing Daisies, a série passa na Warner Channel no Brasil, Leilah.
Fontes:
www.youtube.com
www.adorocinema.com
www.wikipédia.com
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Homenagem de Aniversário...
A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e
viver uma fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
Mensagem recebida do meu amigo Al,
obrigada com o meu carinho de sempre,
Leilah
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Espaço Modernidade
E paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.
Dorme agora:
É só o vento lá fora.
Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com vocês?
Estou com medo tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.
Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome mais bonito.
Refrão:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar,
Na verdade não há.
Me diz por que o céu é azul
Me explica a grande fúria do mundo
São meus filhos que tomam conta de mim
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Eu moro com meus pais.
Refrão:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar,
Na verdade não há.
Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não entendem
Mas você não entende seus pais.
Você culpa seus pais por tudo
E isso é absurdo
São crianças como você.
O que você vai ser
Quando você crescer