... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

domingo, 31 de julho de 2011

Refletindo...

“[...] O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.”

Mário Quintana





quinta-feira, 28 de julho de 2011

Espaço Modernidade



Velocidade do tempo

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea. Então... quando tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias... ou anos.

Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que ocorreria. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia. Para que não fiquemos loucos , o cérebro faz parecer que nós não vimos, não sentimos e não vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos, iguais.

Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os espelhos, os outros veículos... nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo tempo. E você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso.

Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são apagados de sua noção de passagem do tempo... Porque estou explicando isso? Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? Tudo.

Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... r-o-t-i-n-a.

Fonte: Newsletter “Bom Dia”



terça-feira, 26 de julho de 2011

Espaço by Música




Somos Luzes!
Cada um no meio que atua,
que vive, que convive, que aprende,
que faz, que sente...
ilumina sempre!
Somos luzes que iluminam caminhos,
pessoas, ações, pensamentos!
Somos!
Com o meu carinho de sempre, esta reflexão para a vida!

Leilah,


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Para Refletir...




Felicidade é um gostinho de quero mais...
Felicidade é a percepção de que o melhor momento da vida está em nossas mãos e chama-se agora.
Felicidade é a nossa preguicinha marota e assumida naqueles dias em que anunciamos: ‘Hoje eu não vou fazer nada’.
Felicidade é querer fazer alguém feliz simplesmente para ver um sorriso lindo desabrochar.
Felicidade é se regozijar com a felicidade alheia, seja ela do nosso irmão, do vizinho, do conhecido ou do desconhecido...
Felicidade é aquele sentimento de plenitude nos momentos mais despojados, é a valorização das cores, gostos, abraços, encontros e reencontros.
Felicidade é estar conectada com o belo, ouvir boas músicas ou saborosas gargalhadas.
Felicidade, se olharmos bem, é coisa simples...
A gente é que complica.

Lígia Guerra


Espaço Educação

O saber cuidar...
Mas o tu não é qualquer coisa indefinida.
É concretamente um rosto com olhar e fisionomia.
O rosto do outro torna impossível a indiferença.
O rosto do outro me obriga a tomar posição porque fala, provoca, evoca e convoca.
Especialmente o rosto do empobrecido, marginalizado e excluído.
O rosto possui um olhar e uma irradiação da qual ninguém pode subtrair-se.
O rosto e o olhar lançam sempre uma proposta em busca de uma resposta.
Nasce assim a responsabilidade, a obrigatoriedade de dar respostas.
Aqui encontramos o lugar do nascimento da ética que reside nesta relação de responsabilidade diante do rosto do outro e particularmente do mais outro que é o oprimido.
É na acolhida ou na rejeição, na aliança ou na hostilidade para com o rosto do outro que se estabelecem as relações mais primárias do ser humano e se decidem as tendências de dominação ou de cooperação.
Cuidar do outro é zelar para que esta dialogação, esta ação de diálogo eu-tu, seja libertadora, sinergética e construtora de aliança perene de paz e de amorização.

Leonardo Boff (1999)



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Refletindo...

"Procuro-me no passado e outrem me vejo:
não encontro a que fui, encontro alguém
que a que sou vai reconstruindo,
com a marca do presente.
Na lembrança, o passado se torna presente
e se transfigura, contaminado pelo aqui e agora".

(SOARES, 1991)


Espaço Educação



Para você me educar, você precisa me conhecer;
Precisa saber da minha vida;
Meu modo de viver e sobreviver;
Conhecer a fundo as coisas nas quais eu creio
E às quais me agarro nos momentos de solidão,
desespero, sofrimento.
Preciso saber e entender
As verdades, pessoas e fatos
Aos quais eu atribuo forças superiores às minhas
E aos quais me entrego
Quando preciso ir além de mim mesmo.
Para você me educar,
Precisa me encontrar lá onde eu existo,
Quer dizer, no coração das coisas,

Autor desconhecido


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Refletindo...

“Se não morre aquele que planta uma árvore
e nem morre aquele que escreve um livro,
com mais razões não deve morrer o educador.
Pois ele semeia nas almas e escreve nos espíritos”.

Bertold Brecht


Fragmentos Poéticos...



Casa Arrumada

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.


Para Refletir...

"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível."

Francisco de Assis


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Para Refletir...

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.
Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Max Gehringer




domingo, 3 de julho de 2011

Refletindo...

"Nós, seres vivos, somos sistemas determinados em nossa estrutura. Isso quer dizer que somos sistemas tais que, quando algo externo incide sobre nós, o que acontece conosco depende de nós, de nossa estrutura nesse momento, e não de algo externo".

Humberto Maturana, no livro Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 1998.


Fragmentos Poéticos...

DOCE DE ALIVIO

A vida é um estado de Espírito

Mas ultimamente o Espírito tem estado finito

Premido por abalos incontestes

Cujos testes de maneira abrangentes

Mas recentemente percebi na esquina

Uma rima doce de alívio

Era um corpo estendido e rijo

De sereno semblante parindo plasmamente

Que pena, muitos livros abriram caminhos

E aos poucos absorvem a qualidade das letras

Mesmo que o desencarne de estalido iletrado

Alma se refrescando em páginas literais

A vida é a morte de andarilho

Sobre a rima poética vazia

Desvairada de memórias de passado

A procura de um cristal brilhante

Dançamos músicas inebriadas

Que são ensaiadas nos poços vadios

E recalcitrados nas diversas moradas

Enamoradas de morridas parciais da mente

Ontem na esquina madrugada

Um fogo ardia a fria noite

E sentia o cheiro da chama na carne

Que resumia a andarilha indigente.

Reluzindo uma luz de dor, varrendo um pouco da escuridão

Como se uma canção subisse aos céus, oriunda do poço escuro

Lastreado pelo amor solícito e angustiado

Pelo Logos ali contido à procura da luz imanente.


Sérgio Corrêa