... é uma forma encontrada para compartilhar a visão que faço do mundo, das pessoas e das coisas a minha volta, e principalmente, da tentativa de se resgatar a energia vital que cada um tem dentro de si, a fim de que possamos construir a vida, com inspirações que mobilize em cada um a coragem de experimentar, de se motivar a viver com paixão e determinação os projetos de vida!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Minhas Composições...


Expressando o meu Ser


Senti....
O que o meu ser transmitia,
Senti....
O que em meu ser continha,
Senti....
O que o meu ser adquiria
A cada momento
Que sentia.....
Senti....
O que em mim tudo se cria,
E fervilha,
Senti...
Eu, você, nós....
Todos juntos!
Produzindo,
Conduzindo,
Evoluindo,
Senti....
Que na tela da vida eu coloria,
O que o meu coração sentia...
O afago,
O desabafo,
A alegria,
a rebeldia,
que em meu ser se confundia,
tentando construir,
pra evoluir,
na diversidade
que é a vida
vivida,
sentida!


Leila





segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ascolta Il Tuo Cuore


Laura Pausini
Letra: Cheope, Pausini Musica : V. Mastrofrancesco, A. Mastrofrancesco, C.cohiba

Ehi adesso come stai?
Tradita da una storia finita
E di fronte a te l'ennesima salita.
Un po' ti senti sola,
Nessuno che ti possa ascoltare,
Che divida con te i tuoi guai.
Mai! tu non mollare mai!
Rimani come sei,
Insegui il tuo destino,
Perché tutto il dolore che hai dentro
Non potrà mai cancellare il tuo cammino
E allora scoprirai
Che la storia di ogni nostro minuto
Appartiene soltanto a noi.
Ma se ancora resterai,
Persa senza una ragione
In un mare di perché
Dentro te ascolta il tuo cuore
E nel silenzio troverai le parole.
Chiudi gli occhi e poi tu lasciati andare,
Prova a arrivare dentro il pianeta del cuore
È difficile capire
Qual è la cosa giusta da fare
Se ti batte nella testa un'emozione.
L'orgoglio che ti piglia,
Le notti in cui il rimorso ti sveglia
Per la paura di sbagliare,
Ma se ti ritroverai
Senza stelle da seguire
Tu non rinunciare mai
Credi in te! Ascolta il tuo cuore!
Fai quel che dice anche se fa soffrire.
Chiudi gli occhi e poi tu lasciati andare,
Prova a volare oltre questo dolore.
Non ti ingannerai
Se ascolti il tuo cuore,
Apri le braccia quasi fino a toccare
Ogni mano, ogni speranza, ogni
sogno che vuoi
Perché poi ti porterà fino al cuore
di ognuno di noi.
Ogni volta, che non sai cosa fare,
Prova a volare, dentro il pianeta del cuore.
Tu tu prova a volare
Do do do dov'è il pianeta del cuore.
Tu tu tu dentro il pianeta del cuore


Jack Mcphee



Ascolta Il Tuo Cuore (tradução)
ESCUTA O SEU CORAÇÃO

Ei, agora, como tu estás?
Traída por uma história acabada
E de frente a ti, a nona subida
Se sente um pouco só
Ninguém que possa ouvi-la
Que divida com você os seus problemas
Nunca! Você não se liberta nunca!
Permanece como é
Procura o seu destino
Porque toda a dor que há dentro
Não poderá nunca apagar o seu caminho
E então descobrirá
Que a história de cada minuto nosso
Pertence somente a nós
Mas se ainda fica perdida sem uma razão
Em um mar de porquês
Dentro de você, escuta o seu coração
E no silêncio encontrará as palavras
Fecha os olhos e depois deixe-se andar
Tenta chegar dentro do planeta do coração
É difícil entender qual é a coisa justa a fazer
Se bate na cabeça uma emoção
O orgulho que te pega
As noites nas quais o remorso te acorda
Pelo medo de errar
Mas se encontrar-se sem estrelas a seguir
Tu não renuncias nunca
Acredita em ti! Escuta o teu coração!
Faz aquilo que diz, também se faz sofrer
Fecha os olhos e depois deixe-se andar
Tenta voar sobre esta dor
Não te enganarei
Se escutas o coração
Abre os braços até quase tocar
Cada mão, cada esperança, cada sonho que quer
Porque depois te levará até o coração
De cada um de nós
Cada vez que não sabes o que fazer
Tente voar dentro do planeta do coração
Você, você, tente voar
Onde é o planeta do coração ?
Pois estás dentro do planeta do coração

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Espaço by Música


Minha sugestão: conheça o MADREDEUS...


A PROPOSTA ARTÍSTICA E MUSICAL DO MADREDEUS

"Tudo o que já tem tempo leva tempo a compreender". Assim descreveu Pedro Ayres Magalhães, nas palavras que abrem o encarte do primeiro álbum do grupo, "OS DIAS DA MADREDEUS", o encantamento que se sente ao ouvir, pela primeira vez, o som único e mágico do MadreDeus.

O grupo surgiu em 1986, da união dos talentos musicais de Rodrigo Leão e Pedro Ayres Magalhães, músicos já conhecidos no cenário pop musical de Portugal e que se juntavam com a proposta de criar uma nova sonoridade que resgatasse o antigo e o tradicional de sua terra através de uma leitura contemporânea.

A princípio, buscaram uma voz feminina que pudesse servir de arauto das idéias do grupo, e surgiu Teresa Salgueiro, uma jovem menina de dezessete anos, de voz maviosa e que se tornaria uma das referências sonoras do grupo.

A entrada de Teresa transformou a idéia original de Pedro e Rodrigo, e é o próprio Pedro Ayres Magalhães quem descreve o fato: "A voz de Teresa passou a ser a nossa mais imprevisível inspiração". Assim sendo, com a voz de Teresa a motivá-los a experimentar mais e mais, e com a chegada ao grupo do violoncelista Francisco Ribeiro e do acordeonista Gabriel Gomes, o grupo tomou forma e lançou, timidamente, em 1987, "OS DIAS DA MADREDEUS", o primeiro álbum do grupo, com quinze belas peças que se dividiam entre canções e peças instrumentais.

O álbum tornou-se sucesso imediato em Portugal, ganhando as ruas e casas de espetáculo em vários recantos daquele país e, sendo Portugal um país de tantos emigrantes, em pouco tempo MadreDeus tornou-se uma referência da nova música portuguesa também em terras de além-mar.

O que motivou tão rápida e surpreendente ascenção de um grupo que, em plena era da música eletrônica, propunha-se a fazer um trabalho acústico e de resgate cultural foi, sobretudo, a forma única como as palavras suavemente emitidas por Teresa encaixavam-se com aquela formação nada usual de violoncelo, acordeão, sintetizador e violão.

Mas, mais que isto, a música e as palavras todas estavam impregnadas da emoção portuguesa, da saudade e da nostalgia do fado, das juras de amor e da suavidade tão características da poesia em língua portuguesa. Esta, aliás, foi muitas vezes a resposta de alguns integrantes do grupo quando indagados sobre qual era a proposta do grupo: mostrar a sonoridade única da palavra cantada e, mais que isto, a beleza das palavras em língua portuguesa.

Através deste resgate da língua portuguesa como forma de expressão musical, o MadreDeus buscava, também, o resgate do orgulho de ser português, como afirmou Pedro Ayres Magalhães: "As nossas cidades de um bulicío discreto e sempre muito solitário e a cara resignada, às vezes sorridente, daqueles com que nos cruzamos na rua, teriam que ficar bem com essas melodias de fundo".

Decerto estas palavras escritas quando do início do grupo talvez já não descrevam fielmente o sentimento dos atuais integrantes do grupo, mas hoje o MadreDeus está de tal modo vinculado à imagem que muitos de nós fazemos de Portugal que talvez possamos ousar em dizer que as cidades e gente de Portugal --- com o tempo, a voz calmíssima de Teresa e a beleza das melodias do grupo --- tenham, aos poucos, adequado-se à maravilhosa música do MadreDeus...

Hoje o grupo tem uma carreira internacional já firmada e o último álbum de estúdio, "O Paraíso", mereceu a atenção e o aplauso de crítica e público em todo o mundo. Mas a proposta do grupo permanece a mesma.

Pedro Ayres Magalhães assim descreve a visão do grupo sobre a música que fazem: "O nosso lema (ao compor e fazer "O Paraíso") foi: EVITAR A SOLUÇÃO FINAL". Há que se entender estas palavras ao ouvir-se e ouvir-se as canções do MadreDeus: elas crescem em nós a cada instante, e a cada vez que ouvimos, algo de novo surge em cada canção, em cada nota musical, em cada palavra...
Poucos grupos musicais no mundo podem ostentar tal talento.


DISCOGRAFIA:

Os Dias da Madredeus (1987)
O primeiro álbum do grupo foi lançado quando ainda sequer um nome havia sido escolhido para aquele encontro de músicos oriundos de diversas formações musicais e de outras bandas de renome no cenário musical português. O álbum ganhou este nome pois foi nas instalações da Companhia do Teatro Ibérico (em verdade, a antiga igreja do Convento de Xabregas), no bairro lisboeta da Madre de Deus, que se realizaram os ensaios e encontros que se transformariam em um 'LP' duplo gravado entre os dias 28 e 30 de julho de 1987 naquele mesmo local, 'en ensemble'. O 'LP' foi logo em seguida lançado em CD. Aquela formação inusitada de violoncelo, acordeão, violão clássico e sintetizadores, unidos em torno da voz maviosa de uma jovem desconhecida de apenas dezessete anos encantou os portugueses e levou o grupo a empreender uma turnê pelo país, apresentando em lugares inusitados, como igrejas e praças públicas, aquela música inovadora que dialogava com a tradição portuguesa sem se render a qualquer rótulo de música folclórica ou fadista. (Destaque: 'A Vaca de Fogo')"

Existir (1990)
"O sucesso da banda com o primeiro álbum levou-os a uma inusitada incursão à Itália, onde se apresentaram em um festival estudantil em Bolonha. Dessa experiência e dos momentos vividos após o lançamento de 'Os Dias da Madredeus', o grupo lançou este que é seu segundo álbum.

Lisboa (ao vivo - 1992)
"Gravação feita ao vivo no Coliseu dos Recreios de Lisboa, em 30 de abril de 1991, este álbum duplo registra o entusiasmo com que as platéias lusitanas acolheram o grupo desde o início de sua carreira.

O Espírito da Paz (1994)
"Talvez o mais coeso trabalho do grupo, 'O Espírito da Paz' é quase programático - sua organização é como a de uma grande sinfonia, na qual cada tema funciona como um movimento.

Ainda (1995)
"Wim Wenders foi contatado pela prefeitura de Lisboa para realizar um documentário alusivo aos cem anos do cinema em Portugal. Para tal, o diretor alemão solicitou que lhe fossem enviados CDs de música portuguesa para que ele escolhesse alguns temas para a trilha sonora e, ao ouvir 'Os Dias da Madredeus' e 'Existir', Wenders entrou em contato com o Madredeus para obter permissão para usar algumas das canções. O que ele recebeu, contudo, foi 'Ainda', um álbum de canções inéditas unidas por um campo metafórico que as aproximava - a cidade de Lisboa. O cineasta, entusiasmado, mudou todos os planos e escreveu 'O Céu de Lisboa', uma comédia misteriosa que tem o grupo Madredeus como um dos protagonistas.

O Paraiso (1997)
"Em 1993, o grupo começou a sofrer algumas mudanças: saiu o tecladista Rodrigo Leão, para iniciar carreira solo, e entrou o competentíssimo Carlos Maria Trindade; além disso, somou-se ao grupo José Peixoto, um dos mais requisitados violonistas de Portugal, tornando-se o grupo um sexteto por pelo menos dois álbuns. Em 1996, o violoncelo de Francisco Ribeiro e o acordeão de Gabriel Gomes saíram também do grupo, dando lugar ao baixo acústico de Fernando Júdice.

O Porto (1999)
"Seis anos depois da primeira gravação ao vivo, em Lisboa, o Madredeus fez sua homenagem à cidade do Porto com o lançamento deste álbum duplo que leva o nome da bela cidade de seu amigo Sérgio Freitas.

Antologia (2000)
"Quatorze anos de existência do Madredeus, já então consagrado como o grupo português de maior sucesso internacional de todos os tempos, motivaram o lançamento desta 'Antologia', que reúne temas de todos os álbuns anteriores mais dois inéditos.

Palavras Cantadas (2001)
"Aos que duvidam do sucesso do Madredeus no Brasil, há este 'Palavras Cantadas', uma coletânea de canções do grupo que abrangem o período de 1990 e 2001. O álbum foi lançado inicialmente apenas no Brasil (a seleção de repertório é da Som Livre Brasil) e só muitos anos depois chegou ao mercado internacional. O ano de lançamento coincide com a exibição, na Rede Globo, da minissérie 'Os Maias', cujo tema de abertura, 'O Pastor', abre também este álbum. "

Movimento (2001)
"Álbum de canções inéditas, 'Movimento' traz dezesseis temas que fariam longa carreira nos palcos e seriam, em seguida, revisitados nos dois trabalhos posteriores do grupo. Talvez o maior valor deste 'Movimento' para os fãs seja, justamente, a mostra de talento e de contemporaneidade do grupo, que experimenta novos ritmos e deixa transparecer as qualidades individuais de seus compositores.

Electronico (2002)
"Aos que começavam a se referir à música do Madredeus como 'coisa ultrapassada', o grupo respondeu com esta ousadia: um álbum apenas de releituras eletrônicas de suas canções. Eles convidaram alguns dos músicos eletrônicos de maior presítigo da Europa para 'remixar' e 'brincar' com temas de diversos álbuns.

Euforia (2002)
"O sonho antigo de Pedro Ayres Magalhães - unir a música do Madredeus a uma formação orquestral - está registrado neste álbum de 2002, em que a Flemish Radio Orquestra juntou-se aos músicos do grupo em um concerto gravado no dia 04 de abril de 2002, o qual renderia também um DVD, o primeiro do grupo.

Um Amor Infinito (2004)
"O título do álbum é também o da mais bela das canções deste trabalho: 'Um Amor Infinito', de letra simples e melodia envolvente, é uma daquelas canções de amor do Madredeus a rivalizar com 'Haja o que Houver' e 'O Pomar das Laranjeiras'. Mas o álbum é bem mais que isso: mostra um amadurecimento do grupo, que segue ousando em canções como 'Vislumbrar - o Canto Encantado' (em que Teresa Salgueiro canta e declama, em um diálogo fantástico!).

Faluas do Tejo (2005)
"Não se deixem enganar com esses doze meses de diferença que separam o lançamento deste álbum e de 'Um Amor Infinito': mais uma vez o Madredeus surpreendeu ao gravar temas suficientes para dois álbuns.


FILMOGRAFIA:
"O Céu de Lisboa" ('Lisbon Story', 1994, Portugal/Alemanha)
"O filme do diretor alemão Wim Wenders deu um novo impulso à carreira internacional do Madredeus. A produção teve sua origem intimamente ligada à música da banda portuguesa, pois o que era para ser um documentário encomendado pela prefeitura de Lisboa sobre a cidade transformou-se em um filme de ficção depois que os Madredeus responderam ao pedido do diretor de ceder alguns temas para a trilha sonora com um álbum inteiramente inédito, o 'Ainda'. Wenders escreveu o roteiro inspirado por essas canções e o Madredeus - sobretudo a vocalista Teresa Salgueiro - tornaram-se personagens relevantes na trama de um sonoplasta à procura de seu amigo cineasta desaparecido em Lisboa. A música do Madredeus tem um especial destaque no filme, já desde a cena inicial até às intervenções maiores do grupo em cenas que mostram ensaios da banda e que são um deleite para os fãs do Madredeus. Ainda que não seja um dos melhores filmes de Wenders, um cineasta que já brindou o público com obras primas como 'Asas do Desejo', o filme 'O Céu de Lisboa' é encantador, sobretudo para os fãs do Madredeus e os que tem alguma ligação maior com a cultura e o povo português."

O site
No site o Madredeus assume-se como uma viagem ao universo cênico e rítmico do grupo, em que o espírito lírico e poético latente na música serviu de base ao desenvolvimento da sua estrutura gráfica.
Tal como o seu repertório, que visa criar o interesse pela tradição do saudosismo Português, pela cultura da poesia, ao mesmo tempo que se propõe construir uma música de carisma universal capaz de ser entendida por qualquer público, seja português ou não, também os ícones visuais escolhidos pretendem reforçar todas essas idéias, funcionando como uma continuidade ao próprio grupo e aos ambientes cênicos dos seus concertos.





Fontes: site oficial http://www.madredeus.com

www.vagalume.com.br e demais sites de busca.



Haja o Que Houver


Madredeus

Haja o que houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti

Volta no vento ô meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor

Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Refletindo... Distrações....

"O respeito mútuo, um respeito sem fingimentos e sem rotinas, um respeito bem intencionado, que todos os dias se ilumina de argumentos novos e todos os dias se sente pequeno diante da sua apiração, poderá servir de base, dentro da obra educacional, a um movimento de resultados eficientes, no problema urgentíssimo da salvação do mundo pela garantia unâmine da paz".

Cecília Meirelles
Livro Coleção Melhores Crônicas - Editora Global

Refletindo...

"Somos diferentes uns dos outros, não só porque um tem a cara assim e o outro tem a cara assado.
Dentro, cada um de nós é um pequeno universo.
Enfim, somos como pequenas ilhas, que nos comunicamos uns com os outros porque falamos,
por amizade ou amor".

José Saramago

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

A Estrada


Cidade Negra

Você não sabe o quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas antes de dormir
Eu não cochilei
Os mais belos montes escalei
Nas noites escuras de frio chorei, ei, ei
ei ei ei..uu..

A Vida ensina e o tempo traz o tom
Pra nascer uma canção

Com a fé no dia-a-dia
Encontro a solução
encontro a solução

Quando bate a saudade
Eu vou pro mar
Fecho os meus olhos
e sinto Você chegar, você
chegar, fisico, fisico,fisico

Quero acordar de manhã
do teu lado
E Aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado,
no teu seio aconchegado

Ver você dormindo e sorrindo
É tudo que eu quero pra
mim
Tudo que eu quero pra mim,quero...
Quero acordar de manhã do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado,
no teu seio aconchegado
Ver você dormindo ‚ tão lindo
É tudo que eu quero pra mim
Tudo que eu quero pra mim


Together...
Together...
Meu caminho só meu pai pode mudar
Meu caminho só meu pai

domingo, 13 de janeiro de 2008

Espaço by Amigos

Poeminha

Na ponta da lua minguante
Arlequim se pendurou
Lá de cima viu pivete
Cheirando cola
- Não é assim que se sonha, gritou
E cheio de doçura
Desceu do céu
Para abraçar o menino


Maria J Fortuna


sábado, 12 de janeiro de 2008

Minhas Composições...



A Noite...

Será que a noite é mágica?...
É a presença da lua
Brilhando no ser...
São as estrelas ofuscando os olhos...
Será que a noite é mágica?...
Por que tudo acontece diferente?
Parece um outro lugar...
Um lugar onde são conhecidos
De longa data
Um lugar onde se descortina o ser
Um para o outro...
Será que a noite é mágica?...
Nos olhos se reconhecem,
Os corações batem
No mesmo ritmo...
Os corpos pulsam
Como se quisessem
Se reencontrar...
E sentir novamente
O que já se viveu...
Sentir novamente...
Será que a noite é mágica?...
As almas
Têm muitos registros
E anseiam por contá-los,
Se deslumbram...
Se deixam envolver...
Não quer voltar...
Não quer acordar...
Quer este momento...
Será que a noite é mágica?...


Leila

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Espaço by Amigos


POESIA

Poesia é dor,
Poesia é amor,
Poesia é um momento,
Poesia é um sentimento,
É inspiração,
De dentro do coração,
São simples idéias, são grandes lamentos,
Tempestades e ventos,
Emoções e criações.
De A a Z, nascem infinitas poesias,
É só querer fazer,
Imaginar
E criar.


Tatiana Carolina*

05/09/2007


*a mais nova revelação da poesia, uma das minhas poetisas preferidas e além do mais, minha amiga.



Refletindo...



"Na arte, a mão nunca conseguirá executar qualquer coisa melhor do que o coração consegue inspirar."

Ralph Waldo Emerson

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Reflexões...

Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma longa explicação.


Mário Quintana



segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Fragmentos Poéticos...

Talvez

Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...



Pablo Neruda


sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Refletindo...

"Não tenha medo das coisas que parecem difíceis no começo.
Esta é apenas a impressão inicial.
O importante é não recuar; você precisa dominar a si mesmo."
Olga Korbut



quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Espaço Cinema


"Escritores da Liberdade"

Palavras que emancipam - por João Luís Almeida Machado*

Quem é você? E as pessoas com as quais todo o dia interage? Com que profundidade conhece os seus colegas de trabalho? Se atua em educação, quais são as informações que possui a respeito de seus alunos? Normalmente temos apenas uma visão superficial e pouco clara da maior parte dos relacionamentos que estabelecemos ao longo de nossas existências. E será que estamos preocupados com isso?

Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade, sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas,...

Bater cartão, cumprir responsabilidades variadas, entregar resultados e atingir metas. Viver dentro de um sistema em que a meritocracia é o principal indicador de valor social nos distancia cada vez mais uns dos outros e, aos poucos, vai minando (a ponto de destruir em certos casos) a nossa humanidade. Devo esclarecer, dede já, que não sou contrário à produtividade, ao ganho, ao crescimento profissional e ao desenvolvimento econômico de pessoas, empresas e países.

No entanto creio que todos têm que ponderar questões e situações do mundo real que afetam a coletividade e que colocam barreiras e criam problemas a nossa existência. O debate sobre o aquecimento global, por exemplo, é um caso mais do que premente e fundamental para a existência de todas as formas de vida residentes nesse planeta.

Da mesma forma, enquanto não nos preocuparmos sinceramente uns com os outros, iniciando essa ação a partir das pessoas que nos são mais próximas e presentes, como podemos imaginar que as questões globais poderão ser resolvidas?

“Escritores da Liberdade”, filme do diretor Richard LaGravenese, estrelado pela talentosa atriz Hillary Swank (duas vezes premiada com o Oscar, pelos filmes “Menina de Ouro” e “Meninos não choram), baseado em história real, nos coloca em contato com uma experiência das mais enriquecedoras e necessárias. Sua trama gira em torno da necessidade de criarmos vínculos reais em sala de aula, conhecendo nossos alunos, despertando para suas histórias de vida, entendendo o que os motiva a ser as pessoas que são,...

Emocionante relato de uma experiência bem-sucedida que ainda está em desenvolvimento, “Escritores da Liberdade” tem tudo para se tornar um novo libelo do cinema em prol da educação mais efetiva (como “Sociedade dos Poetas Mortos” ou “A corrente do Bem”), onde se respeitam alunos e professores e também em que as pessoas se percebem em suas particularidades e se permitem construir, conjuntamente, como aliados, um futuro melhor para todos! Imperdível!

O Filme
Cansada do trabalho em empresas que desenvolvia até aquele momento e desiludida quanto às possibilidades de crescimento e realização pessoal naquele âmbito profissional, a jovem Erin Gruwell (Hillary Swank) resolve mudar de ares e dedicar-se à educação. Assume então uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos.

A pecha de turma difícil, pouco afeita aos estudos e que vai a escola apenas para “cumprir tabela” se mostra, no começo da relação entre a nova professora e os alunos, uma realidade. O grupo, formado por jovens de diferentes origens étnicas (orientais, latinos e negros), demonstra intolerância e resistência à interação, preferindo isolar-se em guetos dentro da própria sala de aula.

A nova professora é vista por todos como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Os estudantes a entendem como responsável por fazer com que eles se sujeitem a dominação dos valores dos brancos perpetrados nas escolas. Suas iniciativas para conseguir quebrar essas barreiras aos relacionamentos dentro da sala de aula vão, uma a uma, resultando em frustrações.

Apesar de aos poucos demonstrar desânimo em relação às chances de êxito no trabalho com aquele grupo, Erin não desiste de sua empreitada. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e dos demais professores, ela acredita que há possibilidades reais de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso, cria um projeto de leitura e escrita, iniciado com o livro “O Diário de Anne Frank”, em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas, relações, interações, idéias de mundo, leituras,...

Ao criar um elo de contato com o mundo, Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite aos mesmos se libertar de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Partindo do exemplo de Anne Frank, menina judia alemã, branca como a professora, que sofreu perseguições por parte dos nazistas até perder a vida durante a 2ª Guerra Mundial, Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, do saldo bancário,...

“Escritores da Liberdade” é uma fabulosa história de vida que nos mostra como as palavras podem emancipar as pessoas e de que forma a educação, a cultura e o conhecimento são as bases para que um mundo melhor realmente aconteça e se efetive.

Para Refletir
1- Ame ao próximo como a si mesmo. Ensino cristão baseado nas palavras de Jesus Cristo não é devidamente compreendido como deveria. As pessoas costumam levar as palavras ao pé da letra e associar esse breve e profundo enunciado ao verbo amar em seu sentido mais literal. Poucos são aqueles que extrapolam a compreensão mais imediata do vocábulo e o entendem, nesse contexto, como respeitar aos próximos, tratar os mesmos com decência ou ainda admitir as diferenças e valorizar as mesmas como parte da diversidade humana que nos leva ao crescimento. Parece que sempre queremos impor princípios, modelos, práticas e ações que levem os demais a serem parecidos conosco. Falamos em demasia e escutamos muito pouco. As próprias escolas, em particular aquelas que ainda baseiam sua ação quase que exclusivamente no modelo mais tradicional de educação, realizam monólogos e dão pouca vazão ao conhecimento e a história de vida dos alunos. Desvaloriza-se tudo aquilo que o estudante tem de experiência ao mesmo tempo em que se impõe aos mesmos, goela abaixo, saberes que são considerados “essenciais” aos mesmos... Será que não está na hora de rever tudo isso?

2- A intolerância é, sabidamente, cultural. É um conceito construído ao longo de nossas existências. A tolerância, em contrapartida, parece nascer com cada ser humano. As crianças constituem o maior exemplo disso. Não há cerceamentos e restrições no contato com outros seres humanos entre os pequenos. Para eles, o importante é interargir, brincar, trocar, tocar, abraçar, jogar,... Será que podemos aprender as lições das crianças?

3- Ler e escrever são elementos básicos da civilidade. Projetos de leitura, atividades de produção escrita regular, valorização dos livros e da literatura, espaços para a divulgação daquilo que está sendo produzido nas escolas pelos alunos no que tange a textos ou ainda a ampliação dos espaços de leitura são realidades e preocupações que vemos em nossas escolas?

*João Luís Almeida Machado
Editor do Portal Planeta Educação; Doutorando pela PUC-SP no
programa Educação:Currículo; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie(SP); Professor universitário e Pesquisador.


Ficha Técnica
Escritores da Liberdade (Freedom Writers)
País/Ano de produção: EUA/Alemanha, 2007
Duração/Gênero: 123 min., Drama
Direção de Richard LaGravenese
Roteiro de Richard LaGravenese, Erin Gruwell, Freedom Writers
Elenco: Hillary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt.

Links
http://www.cineplayers.com/filme.php?id=3257
http://www.freedomwritersfoundation.org/ (site da Fundação Freedom Writers)
http://cinemacomrapadura.com.br/filmes/3136/escritores_da_liberdade_(freedom_writers_2007)

Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/